24/07/2007 11h07
PARA NÓS QUE VIVEMOS A VIDA DE FÉ
O amor verdadeiro começa pela escuta atenta do coração e pela doação total do ser. Quando amamos e somos correspondidos nesse amor, não medimos as conseqüências porque já sabemos qual seja o resultado, mesmo que a situação seja de dor e sofrimento.
Vejamos o exemplo da cruz, realidade de calvário, de perca profunda, mas ao mesmo tempo de amor pleno. Porque para se ganhar o tudo é preciso perder o que temos e somente o amor é capaz dessa façanha única e definitiva. Para nós que vivemos a vida de fé, a experiência de perda total leva-nos ao encontro definitivo com Deus. Assim, a impotência real diante dos acontecimentos e situações adversas, nos faz permanecer na graça e na vontade do Senhor que vem em nosso socorro com sua misericórdia benfazeja. Quem sacrifica-se voluntariamente buscando a plenitude do amor de Deus, realizar o seu querer benevolente, porque já não vive para si mas para Ele que nos concede todo bem e a vida sem fim. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 24/07/2007 às 11h07
16/07/2007 12h00
O AMOR NÃO MORRE NUNCA
O amor não morre nunca e por isso não mata, mas se sacrifica porque saber-se ressurreição. É maravilhoso olhar Jesus, aquele que tem todo poder sobre o céu e a terra, e vê-lo humilde e sereno mesmo depois de ser julgado e condenado injustamente, sem que use de seu poder para destruir seus inimigos; ao contrário, perdoa-os “porque não sabem o que fazem”.
Da experiência da cruz nascem todos os santos e santas. A santidade é um atributo divino que nos foi dado por Jesus como passaporte para o Reino de Deus: “Sede santos como o vosso Pai celeste é Santo”. A realidade de cruz vivida pelos filhos de Deus neste mundo é um dos sinais de santidade. Nenhum filho de Deus é santo sem passar pela experiência da cruz e do calvário. Para que a ressurreição aconteça é preciso o crivo da morte, porque sem a dor da crucifixão, não há o gozo da ressurreição; assim como sem juízo não há justiça. Portanto, ninguém entra no Reino sem a filiação divina e a santidade, graças recebidas no batismo com o Dom do Espírito Santo. Logo, assumir em Cristo Jesus, a filiação divina e ser santos, são pré-requisitos que fazem acontecer a Vontade de Deus, apesar da incredulidade humana. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 16/07/2007 às 12h00
14/07/2007 15h39
O NÃO AMOR É A RAIZ DE TODOS OS MALES
Da experiência de ser amado nasce a segurança do viver. Ninguém se sente seguro onde não há amor, porque o amor abre todas as portas da alma para o bem realizar-se plenamente.
Para que amemos a Deus acima de tudo, é preciso que nos sintamos amados por Ele primeiro. E Deus nos ama verdadeiramente a cada respirar nosso, a cada instante de vida que temos. O fato é que nem sempre correspondemos, via comportamento, à graça do Seu amor. Pois, mesmo recebendo de Deus a vida e todo bem, ainda praticamos o mal uns aos outros como se fôssemos inimigos e não irmãos a caminho do Reino dos Céus. Quem não ama decreta, com suas atitudes, o destino infeliz do seu viver, uma vez que o não amor é a raiz de todos os males; ao contrário, quem ama é feliz e faz feliz a tudo e a todos porque o amor é o próprio Deus que nos fez para amar e sermos amados. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 14/07/2007 às 15h39
13/07/2007 09h09
“TODA DÁDIVA BOA E TODO DOM PERFEITO VÊM DE DEUS”
Assumir a dignidade de filhos de Deus neste mundo é o que fundamenta a nossa vocação. Tudo pertence ao Senhor, porque Dele provém, para Ele voltará e Nele se consumará. Aquele que se apega ao que passa, faz do seu apego sua própria sepultura, porque perde o dom mais precioso que recebeu do Senhor, a liberdade.
"Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade. Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade, a fim de que sejamos como que as primícias das suas criaturas". (Tg 1,17-18) A fraqueza das criaturas se revela pela falta de comunhão com os desígnios do Senhor. Ninguém é fruto do acaso; "Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos". (Ef 2,10). Quem serve ao Senhor sem apego algum, sabe ouvir sua voz e seguir os seus passos ao rumo certo, ao porto seguro da salvação. “Porque no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção”. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 13/07/2007 às 09h09
11/07/2007 10h18
A CEGUEIRA ESPIRITUAL
Fazer a caminhada da vida sozinhos, sem o auxílio da graça de Deus, é perder-se no labirinto da própria ignorância; é viver fundamentados em nós mesmos e nos conhecimentos teóricos adquiridos pela razão dúbia e não no amor de Deus.
A cegueira espiritual das criaturas as impedem de reconhecer o Criador e suas ações no mundo. Mesmo recebendo dele todo bem, os cegos espirituais continuam a desafiá-Lo com sua ciência mórbida que atenta contra a vida e o verdadeiro conhecimento de Deus que consiste na obediência aos Seus Mandamentos. Os interesses mesquinhos, a cobiça e a corrupção dos valores eternos da dignidade, do amor, da verdade e da justiça, é que fazem o homem cego espiritualmente. O cego espiritual cava para si e para os seus um abismo profundo de angustia e dor; pensa que está levando vantagem em tudo, quando de fato, está afundando no lamaçal de perversão que cultiva a caminho da morte. Todo esforço do insensato termina em perdição. Ainda que tenha a justiça dos homens sob o seu domínio, da justiça divina, porém, não escapará. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 11/07/2007 às 10h18
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