FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
04/12/2010 13h04
O REINO DE DEUS
 São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir 
A oração do Senhor, 94 (a partir da trad. do breviário francês) 

«O Reino do Céu está perto» 

«Venha o Teu reino» (Mt 6, 10). Pedimos que o reino de Deus se realize para nós, no mesmo sentido em que imploramos que o Seu nome seja santificado em nós. Com efeito, quando é que Deus não reina? E quando começou o que n'Ele sempre existiu e nunca acabará? Pedimos, pois, que venha o nosso reino, aquele que Deus nos prometeu, aquele que Cristo nos obteve pela Sua Paixão e pelo Seu sangue.

Assim, depois de termos sido escravos neste mundo, seremos reis, quando Cristo for soberano, como Ele mesmo nos promete quando diz: «Vinde, benditos de Meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25, 34).

Mas é bem possível, irmãos bem-amados, que Cristo em pessoa seja este reino de Deus que todos os dias desejamos que venha, cuja manifestação aspiramos que aconteça rapidamente perante nós. Porque, assim como Ele é a Ressurreição (cf. Jo 11, 25), uma vez que é por Ele que ressuscitamos, da mesma forma podemos compreender que Ele é o reino de Deus, visto que será através d'Ele que reinaremos. 

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2010

Publicado por Frei Fernando Maria em 04/12/2010 às 13h04
 
01/12/2010 13h56
E O VERBO SE FEZ CARNE E SE FEZ PÃO DE VIDA ETERNA
 Didaqué (entre 60-120), catequese judaico-cristã 
§§ 9-10 

«A Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino» 

Celebrem a eucaristia deste modo. Digam primeiro sobre o cálice: «Nós te agradecemos, Pai nosso, por causa da santa vinha do Teu servo David, que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre.» Depois, digam sobre o pão partido: «Nós Te agradecemos, Pai nosso, por causa da vida e do conhecimento que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre.

Assim como este pão partido tinha sido semeado sobre as colinas, e depois recolhido para se tornar um, assim também a Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino, porque Tua é a glória e o poder, por meio de Jesus Cristo, para sempre.» Ninguém coma nem beba da eucaristia se não tiver sido batizado em nome do Senhor. [...]

Depois de saciados, agradeçam deste modo: «Nós Te agradecemos, Pai santo, por Teu santo nome, que fizeste habitar em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre.

Tu, Senhor todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa do Teu nome, e deste aos homens o prazer do alimento e da bebida, para que Te agradeçam. A nós, porém, deste uma comida e uma bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do Teu servo Jesus.» 

  Paz e Bem!


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Publicado por Frei Fernando Maria em 01/12/2010 às 13h56
 
29/11/2010 12h28
NÓS NÃO O CONHECÍAMOS, MAS ELE SE NOS DEU A CONHECER
Santo Ireneu de Lião ( c. 130- c. 208), bispo, teólogo e mártir 
Demonstração da pregação apostólica (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 296 rev.; cf SC 62, p. 157) 

Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão [...] no Reino do Céu. 

«Dias virão, oráculo do Senhor, em que firmarei nova aliança com as casas de Israel e de Judá. [...] Imprimirei a Minha Lei, gravá-la-ei no seu coração» (Jer 31, 31ss.). Isaías anuncia que estas promessas devem ser uma herança de apelo aos pagãos; também para eles se abriu o livro da nova aliança: «Oráculo do Senhor Deus de Israel.

Naquele dia, o homem voltará os seus olhos para o Criador, seus olhos contemplarão o Santo de Israel, não olhará mais para os altares obras das suas mãos» (Is 17, 7-8). É evidente que estas palavras são dirigidas àqueles que abandonam os ídolos e crêem em Deus nosso Criador, graças ao Santo de Israel; ora, o Santo de Israel é Cristo. [...]

No livro de Isaías, é o próprio Verbo que diz que tem de Se manifestar entre nós – com efeito, o Filho de Deus fez-Se homem – e de Se deixar encontrar por nós, que anteriormente O não conhecíamos: «Eu estava à disposição dos que não Me consultavam, saía ao encontro dos que não Me buscavam. Dizia: «Eis-Me aqui, eis-Me aqui» a um povo que não invocava o Meu nome» (Is 65, 1).

E Oseias anunciou que este povo de que fala Isaías tem de ser um povo santo: «Usarei de misericórdia para com o não amado e direi ao que não é o Meu povo: «Tu és o Meu povo» e ele Me responderá: «Tu és o meu Deus»» (Os 2, 25). É também este o sentido das palavras de São João Baptista: «Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão» (Mt 3, 9).

Com efeito, depois de terem sido arrancados, pela fé, ao culto das pedras, os nossos corações vêem a Deus e tornamo-nos filhos de Abraão, que foi justificado pela fé. 

Paz e Bem!
 
     ©Evangelizo.org 2001-2010 

Publicado por Frei Fernando Maria em 29/11/2010 às 12h28
 
27/11/2010 15h53
O QUE NOS ESPERA?
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 672 – 677 

«Tende cuidado convosco» 

O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho, mas é também um tempo ainda marcado pela «angústia» (1Cor 7, 26) e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de espera e de vigília.

A partir da ascensão, a vinda de Cristo na glória está iminente, mesmo que não nos «pertença saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a Sua autoridade» (Act 1, 7). Este advento escatológico pode realizar-se a qualquer momento. [...] 
      
Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes. A perseguição que acompanha a sua peregrinação na Terra porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado. [...]

A Igreja não entrará na glória do Reino senão através dessa última Páscoa, em que seguirá o Senhor na Sua morte e ressurreição. O Reino não se consumará, pois, por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o último desencadear do mal, que fará descer do céu o Seu Esposo (Ap 21, 25). O triunfo de Deus sobre a revolta do mal tomará a forma de juízo final, após o último abalo cósmico deste mundo passageiro. 

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2010

Publicado por Frei Fernando Maria em 27/11/2010 às 15h53
 
25/11/2010 10h39
VEM, SENHOR JESUS
Catecismo da Igreja católica §§ 668-671
 
Cristo voltará na Sua glória
 
«Cristo morreu e voltou à vida para ser Senhor dos mortos e dos vivos» (Rom 14, 9). A ascensão de Cristo aos Céus significa a Sua participação, em Sua humanidade, no poder e autoridade do próprio Deus. Jesus Cristo é Senhor: Ele possui todo o poder nos Céus e na Terra. Está «acima de todo o principado, poder, virtude e soberania», porque o Pai «tudo submeteu a Seus pés» (Ef 1, 20-22). Cristo é o Senhor do cosmos e da história. N'Ele, a história do homem e, até, a Criação inteira encontram a sua «recapitulação» (Ef 1, 10), o seu acabamento transcendente.
 
Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é o Seu corpo. Elevado aos Céus e glorificado, tendo assim cumprido plenamente a Sua missão, continua na Terra por meio da Igreja. A redenção é a fonte da autoridade que, em virtude do Espírito Santo, Cristo exerce sobre a Igreja. «A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério», «gérmen e principio deste mesmo Reino na Terra» (LG 3.5).
 
Depois da ascensão, o desígnio de Deus entrou na sua consumação. Estamos já na «última hora» (1 Jo 2,18). [...]
 
Já presente na Sua Igreja, o Reino de Cristo, contudo, ainda não está acabado «em poder e glória» (Lc 21, 27) pela vinda do Rei à terra. Este Reino ainda é atacado pelos poderes do mal, embora estes já fossem potencialmente vencidos pela Páscoa de Cristo. Até que tudo Lhe tenha sido submetido, «enquanto não se estabelecem os novos céus e a nova terra, em que habita a justiça, a Igreja peregrina, nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à presente ordem temporal, leva a imagem passageira deste mundo e vive no meio das criaturas que gemem e sofrem as dores do parto, esperando a manifestação dos filhos de Deus» (LG 48). Por este motivo, os cristãos oram, sobretudo na Eucaristia, para que se apresse o regresso de Cristo, dizendo-Lhe: «Vem, Senhor» (1Cor 16, 22; Ap 22, 17.20).  
 
Paz e Bem!
 
 
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Publicado por Frei Fernando Maria em 25/11/2010 às 10h39



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