FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
11/12/2009 12h48
CÉUS DERRAMAI VOSSA JUSTIÇA E DAS NUVENS VENHA A SALVAÇÃO
Liturgia latina
Hino do Advento: Rorate caeli (trad. Liturgia coral do povo de Deus)

Converter-se aos apelos repetidos do Deus que vem

Ó Senhor, não Te irrites nem guardes a lembrança dos nossos pecados. Eis que Sião, a Tua cidade santa, se tornou num deserto tal como Jerusalém, onde os nossos antepassados cantavam os Teus louvores, o lugar da Tua santidade e a habitação da Tua glória. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 64, 8ss.; 45, 8).

Pecámos e tornámo-nos semelhantes aos pagãos. Murchávamos como folhas mortas, e os nossos pecados levaram-nos para longe de Ti. Escondeste-nos a Tua face e quebraste-nos por causa dos nossos pecados. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 64, 5ss.).

Vê, Senhor, o abatimento do Teu povo e envia Aquele que deverá vir! Envia o Cordeiro, o soberano do Universo, do rochedo do deserto até à montanha da Filha de Sião, e que Ele nos livre do jugo dos nossos pecados. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Ap 5, 12; Sl 77, 15; Is 9, 3).

Consola-te, consola-te ó meu povo, porque em breve virá o teu Salvador e teu Rei. Porque te deixas consumir pela tristeza? Ter-se-á a tua dor apossado de novo de ti? Eu te salvarei, não temas. Pois Eu sou o teu Salvador, teu Senhor e teu Deus, o Santo de Israel, teu pastor, teu redentor. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 40, 1ss.).

Paz e Bem!

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Publicado por Frei Fernando Maria em 11/12/2009 às 12h48
 
10/12/2009 20h48
APRENDAMOS DA HERANÇA DOS JUSTOS PELA PENITÊNCIA
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilia 20 sobre os Evangelhos, § 14 (a partir da trad. Le Barroux rev.)
 
«O Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderam se dele à força»
 
João Batista recomenda-nos que realizemos grandes coisas: «Produzi frutos dignos do arrependimento» e ainda: «Quem tem duas capas, que partilhe com aquele que não tem; quem tem de comer, que proceda do mesmo modo» (Lc 3, 8.11). Não será isto dar a compreender claramente o que afirma Aquele que é a Verdade: «Desde o tempo de João Batista até agora, o Reino dos Céus tem sido objeto de violência e os violentos apoderam se dele à força»?
 
Estas palavras vêm-nos do alto; nós devemos meditá-las com grande atenção. É preciso procurar como pode o Reino dos Céus ser tomado pela força. Quem pode fazer violência ao céu? E se é verdade que o Reino dos Céus se toma pela força, porque é que isso só é verdade depois do tempo de João Batista e não antes?
 
A antiga Lei [...] martirizava os pecadores com penas rigorosas, mas sem os trazer à vida pela penitência. Mas João Batista, anunciando a graça do Redentor, prega a penitência a fim de que o pecador, morto em conseqüência do seu pecado, viva pelo efeito da sua conversão: foi pois verdadeiramente desde então que o Reino dos Céus se abriu aos que o tomavam pela força.
 
O que é o Reino dos Céus, senão a morada dos justos? [...] São os humildes, os castos, os doces, os misericordiosos que chegam às alegrias do alto. Mas quando os pecadores [...] emendam as suas faltas pela penitência, também obtêm a vida eterna e entram nessa terra que lhes era estrangeira. Assim [...], ordenando a penitência aos pecadores, João ensinou-lhes a fazer violência ao Reino dos Céus.

Irmãos bem amados, reflitamos pois, também nós, em todo o mal que temos feito e choremos. Aprendamos da herança dos justos pela penitência. O Todo-Poderoso quer aceitar esta violência da nossa parte; Ele quer que, pelas nossas lágrimas, nos deleitemos no Reino que não nos era devido de acordo com os nossos méritos.
 
Paz e Bem!
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Publicado por Frei Fernando Maria em 10/12/2009 às 20h48
 
08/12/2009 00h57
VIVA COMO AS FLORES
VIVA COMO AS FLORES
 
Um jovem perguntou ao Monge idoso,
como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto raiva das que são mentirosas
e ainda sofro com as que caluniam.

 
Pois viva como as flores, advertiu o Monge.
Repare nestas flores, continuou o Monge,
apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,
mas não permitem que o azedume da terra
manche o frescor de suas pétalas.
 
É justo angustiar-se com as próprias culpas,
mas não é sábio permitir que o vício dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
 
Autor desconhecido.
 
Paz e Bem!
 
Fonte: http://denise-blogdadenise.blogspot.com/2008_12_01_archive.html
 


Publicado por Frei Fernando Maria em 08/12/2009 às 00h57
 
03/12/2009 11h11
FAZER A VONTADE DE MEU PAI
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 93
 
«Fazer a vontade de Meu Pai»
 
Lembrados da palavra do Senhor: «Nisto reconhecerão todos que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35), os cristãos nada podem desejar mais ardentemente do que servir sempre com maior generosidade e eficácia os homens do mundo de hoje. E assim, fiéis ao Evangelho e graças à sua força, unidos a quantos amam e promovem a justiça, têm a realizar aqui na terra uma obra imensa, da qual prestarão contas Àquele que a todos julgará no último dia.
 
Nem todos os que dizem «Senhor, Senhor» entrarão no Reino dos Céus, mas aqueles que cumprem a vontade do Pai (cf Mt 7, 21) e põem seriamente mãos à obra. Ora, a vontade do Pai é que reconheçamos e amemos efetivamente a Cristo em todos os homens, por palavras e por obras, dando assim testemunho da verdade e comunicando aos outros o mistério do amor do Pai celeste. Deste modo, em toda a terra os homens serão estimulados à esperança viva, dom do Espírito Santo, para que finalmente sejam recebidos na paz e felicidade infinitas, na pátria que refulge com a glória do Senhor.
 
«Àquele que, em virtude do poder que atua em nós, é capaz de fazer que superabundemos para além do que pedimos ou pensamos, a Ele seja dada a glória na Igreja e em Cristo Jesus por todos os séculos dos séculos, amem» (Ef 3, 20-21).
 
Paz e Bem!
 
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Publicado por Frei Fernando Maria em 03/12/2009 às 11h11
 
30/11/2009 14h08
ORAÇÃO DE SANTO ANDRÉ
Papa Bento XVI
Audiência geral de 14/06/06 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
 
Santo André imita a Cristo até na morte
 
Uma tradição [...] narra a morte de André em Patras, onde também ele sofreu o suplício da crucifixão. Mas, naquele momento supremo, de modo análogo ao de seu irmão Pedro, pediu para ser posto numa cruz diferente da de Jesus. No seu caso tratou-se de uma cruz decussada, isto é, cruzada transversalmente inclinada, que por isso foi chamada «cruz de Santo André».
 
Eis o que o Apóstolo disse naquela ocasião, segundo uma antiga narração [...]: «Salve, ó Cruz, inaugurada por meio do corpo de Cristo e que se tornou adorno dos Seus membros, como se fossem pérolas preciosas. Antes que o Senhor fosse elevado sobre ti, tu incutias um temor terreno. Agora, ao contrário, dotada de um amor celeste, és recebida como um dom. Os crentes sabem, a teu respeito, quanta alegria possuis, quantos dons tens preparados.
 
Portanto, certo e cheio de alegria venho a ti, para que também tu me recebas exultante como discípulo Daquele que em ti foi suspenso [...]. Ó Cruz bem-aventurada, que recebeste a majestade e a beleza dos membros do Senhor! [...] Toma-me e leva-me para longe dos homens e entrega-me ao meu Mestre, para que por teu intermédio me receba Quem por ti me redimiu. Salve, ó Cruz; sim, salve verdadeiramente!»
 
Como se vê, há aqui uma profundíssima espiritualidade cristã, que vê na Cruz não tanto um instrumento de tortura como, ao contrário, o meio incomparável de uma plena assimilação ao Redentor, ao grão de trigo que caiu na terra. Devemos aprender com isto uma lição muito importante: as nossas cruzes adquirem valor se forem consideradas e aceites como parte da cruz de Cristo, se refletirem a sua luz. Só naquela Cruz são também os nossos sofrimentos nobilitados e adquirem o seu verdadeiro sentido.
 
Paz e Bem!
 
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Publicado por Frei Fernando Maria em 30/11/2009 às 14h08



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