Quem anda nos caminhos do pecado, ignora o Caminho do Senhor; para estes a vida se resume a um imediatismo fugaz, transitório e cheio de percalços que o próprio pecado se lhes impõe.

Porque quem peca propositalmente sabe o mal que está cometendo, porém, não mede as conseqüências de sua insensatez. A princípio, o pecado lhes dá alguma sensação de liberdade, poder e prazer; todavia, seus frutos mortais são: escravidão dos sentidos, angustia deprimente, revolta, violência, desespero e dor.

Seja qual for o pecado, ele é e sempre será sinônimo de catástrofe e perda para a alma humana. Por isso, não há comparação alguma entre o estado de graça e o estado pecaminoso; porque todo bem só nos vem de Deus e gera o bem que praticamos e a paz que sentimos; enquanto que, todo mal vem do pecado e gera somente a infelicidade e nada mais.

"Há caminhos que parecem retos ao homem e, contudo, o seu termo é a morte". (Pr 16,25).

“Só em Deus a nossa tem repouso, porque Dele é que nos vem a salvação”. (Sl 61,2).

Paz e Bem!

Nada marca mais o ser humano na face da terra do que a experiência real de Deus. Quem vive essa experiência, não esquece nunca, porque se une ao Senhor, e passa a viver segundo a Sua Santa Vontade.

Ora, o desejo de eternidade em cada ser humano, desperta o desejo desse encontro com o Senhor e Criador de toda a vida. Porque somente Nele a nossa alma tem todas as respostas que não encontra em si mesma nem na natureza que nos rodeia.

Feliz de quem tem esse encontro e segue e serve ao Senhor de todo o coração; pois, encontra Nele um refúgio nos dias de tentação e sabe ser consolo e refrigério para os que se desviaram do caminha da fé.

Estes sabem entrar pela porta estreita dos Mandamentos da Lei de Deus, conservam o seu temor e lhe obedecem em tudo, pára o bem e a salvação de todos.

"Os preceitos do Senhor são retos, conforto para a alma; o mandamento do Senhor é límpido, luz para os nossos olhos". (Sl 18,9).

Paz e Bem!

Quem dera que vivêssemos essa nossa vida natural segundo o coração e a vontade de Deus. Assim daríamos um testemunho autêntico de sermos habitantes do Reino dos Céus e viveríamos segundo a sua justiça neste mundo.

Deus quando nos criou, nos fez Sua “imagem e semelhança”; agora, que tipo de “imagem e semelhança” de Dele estamos sendo? De fato, carregamos sobre nós a responsabilidade de sermos santos como Ele é Santo, pois, esta é nossa vocação, uma vez que o Céu é o estado de santidade que o Senhor preparou como herança para nós seus filhos e filhas.

Viver a filiação divina em nossa humanidade é a grande graça que Jesus nos oferece em Seu Corpo e Sangue Eucarístico. Quando nos unimos ao Senhor por esse Sacramento, vivemos a dimensão da sacralidade humana, isto é, somos Sacrários vivos de Deus, portadores de todas as Suas graças e bênçãos.

Que o Senhor, misericordioso e bom, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Paz e Bem!

É bom e agradável ao Senhor quando, no cultivo da fé, saboreamos as graças inefáveis do Seu Amor. Nós que estamos em Cristo, precisamos transbordar as graças de Cristo que vivenciamos na intimidade do nosso coração.

Na verdade, a nossa vivência natural, nada mais é do que uma antecipação do que havemos de viver eternamente. O ser cristão significa experimentar aquilo que é de Cristo e reproduzir isso em tudo o que vivemos a cada instante; tal testemunho faz com que, os que não experimentam essa dimensão da fé, desejem experimentá-la em sua própria existência.

Ora, viver o plano salvífico do Senhor, é viver conduzidos pelo Espírito Santo nas coisas mais elementares, como por exemplo: o que pensamos, sentimos, desejamos e fazemos em nosso dia-a-dia como graça advinda de Cristo para que vivamos integralmente a vontade do Pai ainda neste mundo.

Felizes de nós os escolhido(a)s, dentre a grande multidão, para testemunharmos essa intimidade com o Senhor de nossa vida que é fonte de ressurreição e vida eterna.

Paz e Bem!

O Senhor, que nos criou por amor, não nos tira as capacidades que nos concebeu, isto porque “os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis”. A mesma capacidade que temos para a santidade; é a mesma que pode ser usada para nos afastarmos dela.

Ocorre que os frutos da santidade é a comunhão com a Vontade de Deus e a participação em Sua Glória Eterna; enquanto que as conseqüências do pecado é toda espécie de escravidão, dor e morte.

Com freqüência somos tentados a deixar o estado de graça e sair da presença do Senhor, pára vivermos segundo os próprios instintos, movidos pelas satisfações momentâneas. Isto acontece porque o viver em estado de graça requer de nós vigilância, disciplina, determinação, perseverança; o contrário do pecado que nada requer, a não ser os nossos membros a serviço da vontade da carne.

Quando cedemos às tentações, nos tornamos inconseqüentes, frágeis espiritualmente e porque não dizer: débeis até; porque o que nos move já não é a graça de Deus, mas a tendência para o mal.

É preciso muita luta interior, oração, arrependimento, confissão dos pecados e abandono dos mesmos, pára retornarmos à graça perfeita da comunhão com o Espírito Santo, que nos liberta das ações pecaminosas e repara em nós a capacidade de amarmos a Deus acima de todas as coisas.

O que seria de nós sem o arrependimento sincero, a confissão e o perdão de nossos pecados? Não seríamos nada.

Paz e Bem!