![]() 03/10/2006 22h48
SOU TODO OUVIDOS...PERDÃO...ABSOLVIÇÃO...
Tenho a experiência da misericórdia divina profundamente nela. Exercito-a na prática; cada confissão é um banho de misericórdia, aliás, o Sacramento do Perdão é a porta de entrada de todos os outros Sacramentos, sinais sagrados onde Deus opera diretamente.
É um misto de cura e libertação ao mesmo tempo: cura da alma, libertação do sofrer que o pecado impõe. Enxugo lágrimas com palavras redentoras, salvadoras que consolam mais que o prazer...Vivo o ser do perdão nesse instante...como um afago repousante onde a alma livre se refaz... É a fina flor do amor de Deus, que exala o seu perfume de paz- absolvição trazendo bálsamo áureo pra o viver...A salvação de um ser é o que mais lindo existe...sou feliz porque persiste o perdão divino que nos faz renascer. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 03/10/2006 às 22h48
03/10/2006 10h03
ESCUTANDO O CORAÇÃO
Ouvimos constantemente vozes diferentes em nós mesmos. São pensamentos, lembranças, desejos, imaginações, coisas que até nos admiramos como chegou aos nossos sentidos. E muitas vezes por medo ou por vergonhas omitimos ou aceitamos tais comunicações.
Alertando-nos contra isso, São Paulo nos ensina como purificar nosso coração(mente) para oferece-lo a Deus como oblação: "Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual." (Rm 12,1) E ainda:"Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos". (Fl 4,8) Por fim: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito." (Rom 12,2) Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 03/10/2006 às 10h03
02/10/2006 21h24
SANTOS ANJOS DO SENHOR
"Bons Anjos, meus possantes protetores: guardai todas minhas vias e vigiai cuidadosamente à porta de meu coração, de medo que eu não seja surpreendid(o)a por meus inimigos. Brandi diante de mim vosso gládio protetor! Guardai também a porta de minha boca para que nenhuma palavra inútil escape de meus lábios!
Que minha língua seja como uma espada, quando for o caso de combater os vícios ou de ensinar a virtude! Fechai meus olhos com um duplo selo quando eles quiserem ver com complacência outra coisa que Jesus. Mas tende-os abertos e despertos quando for para rezar e cantar os louvores do Senhor. Vigiai também a porta de meus ouvidos, a fim de que eles repilam sempre com desgosto tudo o que vem da vaidade ou do espírito do mal. Colocai entraves a meus pés quando eles quiserem ir pecar. Mas acelerai meus passos quando se tratar de trabalhar para a glória de Deus ou da santa Virgem Maria, ou a salvação das almas! Fazei que minhas mãos sejam sempre, como as vossas, prontas a executar as ordens de Deus. Abafai em mim o olfato do corpo, a fim de que minha alma não aspire mais que o suave perfume das flores celestes. Em uma palavra, guardai todos meus sentidos, de maneira que minha alma se deleite constantemente em Deus e com as coisas celestes. Meus Anjos bem-amados: fui colocad(o)a sob vossa guarda pelo doce Jesus; eu vos suplico que me guardeis sempre com cuidado, pelo amor d’Ele. Ó meus Anjos bem-amados, eu vos peço de me conduzir um dia à presença da Rainha do Céu, e de suplicar-lhe que eu seja colocad(o)a nos braços do divino Menino Jesus, seu Filho bem-amado!" (Beata Madre Humildade de Florença (+1310)). PAZ E BEM! Publicado por Frei Fernando Maria em 02/10/2006 às 21h24
30/09/2006 23h39
FILHOS E FILHAS DE DEUS...
Aos ouvidos mais atentos, afeitos ao silêncio, Deus fala com suave melodia divinal. Comunica-nos seu amor como um Poeta Eterno a nos declamar os versos de um poema-canção, feito oração, verdadeira sinfonia de paz para o nosso viver.
Precisamos mais que urgente abrir as ouças de nossas almas, para ouvirmos sua divina voz. Tudo o que Deus nos fala é revelação, comunhão com o seu querer, marca do nosso ser que se eternizará. “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.” “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.” (Jo 3,1-3) PAZ E BEM! Publicado por Frei Fernando Maria em 30/09/2006 às 23h39
29/09/2006 22h46
SOMOS O QUE CULTIVAMOS...
Nos campos da existência, somos o que cultivamos. Todos nós recebemos inumeros dons para percorremos o caminho da vida em direção ao Infinito do Senhor. Esses dons apontam para a felicidade porque sua finalidade no decurso existecial é essa.
Quando nos unimos ao Senhor, quer pela Eucaristia, a forma mais perfeita de união com Ele; quer pela oração, esse jeito transparente de ver a Deus e falar-LHE ao coração; quer pelo diálogo com Sua Palavras, da qual somos eviedência; gera em nós frutos inestimáveis, tais como: "Amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,bradura, temperança." (Gl 5,22) Diferente, porém, é a vida daqueles que se unem ao pecado: mentira, soberba, orgulho, impureza, vaidade, ódio, injustiças, falcatrus etc...Os efeitos advindos daí são devastadores: fobias, insônias, agrecividade, mau humor, perversidade, egocentrismo, vícios, etc. Então, que tipo de sementes estamos cultivando? "Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção (e a morte); quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna." (Gal 6,7-8) "Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé." (Gal 6,9-10) Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 29/09/2006 às 22h46
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