29/09/2013 09h51
PARA QUE OS BENS EXISTEM?
PARA QUE OS BENS EXISTEM? Concílio Vaticano II Constituição sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 69 Um pobre [...] jazia ao seu portão Deus destinou a terra com tudo o que ela contém para uso de todos os homens e povos; de modo que os bens criados devem chegar equitativamente às mãos de todos, segundo a justiça, secundada pela caridade. Sejam quais forem as formas de propriedade, conforme as legítimas instituições dos povos e segundo as diferentes e mutáveis circunstâncias, deve-se sempre atender a este destino universal dos bens. Por esta razão, quem usa desses bens não deve considerar as coisas exteriores que legitimamente possui só como próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar não só a si mas também aos outros. De resto, todos têm o direito de ter uma parte de bens suficiente para si e suas famílias. Assim pensaram os Padres e os Doutores da Igreja, ensinando que os homens têm obrigação de auxiliar os pobres e não apenas com os bens supérfluos. E aquele que se encontra em extrema necessidade tem direito de tomar, dos bens dos outros, o que necessita. [Nota: Nesse caso vale o antigo principio: «na necessidade extrema, todas as coisas são comuns, isto é, todas as coisas devem ser tornadas comuns». […] É claro que, para a reta aplicação do princípio, devem ser respeitadas todas as condições moralmente exigidas.] Sendo tão numerosos os que no mundo padecem fome, o sagrado Concílio insiste com todos, indivíduos e autoridades, para que, recordados daquela palavra dos Padres – «alimenta o que padece fome porque, se o não alimentaste, mataste-o» –, repartam realmente e distribuam os seus bens, procurando, sobretudo, prover esses indivíduos e povos daqueles auxílios que lhes permitam ajudar-se e desenvolver-se a si mesmos. Paz e Bem! ©Evangelizo.org 2001-2013 Publicado por Frei Fernando Maria em 29/09/2013 às 09h51
26/09/2013 09h24
NÃO RESISTAS AO MAU, MAS VENCE O MAL COM O BEM...
NÃO RESISTAS AO MAU, MAS VENCE O MAL COM O BEM...
"Não preste muita atenção às palavras dos homens, deixa que cada um te julgue como quiser. Não te justifiques, que isso em nada te prejudicará. Entrega tudo ao primeiro sinal de exigência, ainda que sejam as coisas mais necessárias. Não peças nada sem pedir o Meu conselho. Permite que te tirem até aquilo a que tens direito: o reconhecimento, o bom nome; que o teu espírito se eleve acima de tudo isso. E, assim, liberta de tudo, descansa junto do Meu Coração." Fonte: Diário de Sta Faustina p. 1685 Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 26/09/2013 às 09h24
19/09/2013 09h19
O CONHECIMENTO DE DEUS, PASSA PELA CONVERSÃO CONTÍNUA...
O CONHECIMENTO DE DEUS, PASSA PELA CONVERSÃO CONTÍNUA...
Beato João Paulo II (1920-2005), papa Encíclica «Dives in Misericordia» § 13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«São-lhe perdoados os seus muitos pecados» Porque existe o pecado no mundo, neste mundo que «Deus amou tanto […] que lhe deu o seu Filho unigénito» (Jo 3,16), Deus, que «é amor» (1Jo 4,8), não se pode revelar de outro modo a não ser como misericórdia, a qual corresponde não somente à verdade mais profunda daquele amor que Deus é, mas ainda a toda a verdade interior do homem e do mundo, sua pátria temporária. […] É por isso mesmo que a Igreja professa e proclama a conversão. A conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia, isto é, do amor que é «paciente e benigno» (1Cor 13,4) […], amor ao qual «Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo» (2Cor 1,3) é fiel até às últimas consequências na história da Aliança com o homem, até à cruz, à morte e à ressurreição de seu Filho. A conversão a Deus é sempre fruto do retorno para junto deste Pai, «rico em misericórdia» (Ef 2,4). O autêntico conhecimento do Deus da misericórdia, Deus do amor benigno, é a fonte constante e inexaurível de conversão, não somente como momentâneo ato interior, mas também como disposição permanente, como estado de espírito. Aqueles que assim chegam ao conhecimento de Deus, aqueles que assim O «veem», não podem viver de outro modo que não seja convertendo-se a Ele continuamente. Passam a viver «in statu conversionis», em estado de conversão; e é este estado que constitui a característica mais profunda da peregrinação de todo homem sobre a terra «in statu viatoris», em estado de peregrino. É evidente que a Igreja professa a misericórdia de Deus, revelada em Cristo crucificado e ressuscitado, não somente com as palavras do seu ensino, mas, sobretudo com a pulsação mais profunda da vida de todo o Povo de Deus. Mediante este testemunho de vida, a Igreja cumpre a sua missão própria como Povo de Deus, missão que participa da própria missão messiânica de Cristo, e que, em certo sentido, a continua. Paz e Bem! ©Evangelizo.org 2001-2013
Publicado por Frei Fernando Maria em 19/09/2013 às 09h19
14/09/2013 06h50
A GLÓRIA E EXALTAÇÃO DE CRISTO É A SANTA CRUZ...
A GLÓRIA E A EXALTAÇÃO DE CRISTO É A CRUZ... Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo (Oratio 10 in Exaltatione sanctae crucis: PG97,1018-1019)(Séc.VIII) Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original. Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno. É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo. É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz. Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo. Paz e Bem! Fonte: Liturgia da Horas Publicado por Frei Fernando Maria em 14/09/2013 às 06h50
04/09/2013 14h32
AS TENTAÇÕES NÃO DEVEM TE ASSUSTAR...
AS TENTAÇÕES NÃO DEVEM TE ASSUSTAR...
São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho Ep 3, 626 e 570; CE 34 «Sai desse homem!» As tentações não te devem assustar; por elas Deus quer testar e fortificar a tua alma e ao mesmo tempo dá-te a força de as vencer. Até aqui, a tua vida foi como a de uma criança; a partir de agora, o Senhor quer tratar-te como adulto. Ora, as provações de um adulto são muito superiores às duma criança, e é por isso que, a princípio, te sentes tão perturbado. Mas a vida da tua alma encontrará rapidamente a sua calma. Tem um pouco de paciência e tudo correrá pelo melhor. Deixa, pois, de lado essas vãs preocupações. Lembra-te de que não é a sugestão do maligno que faz o mal, mas o consentimento dado às suas sugestões. Só uma vontade livre é capaz da fazer o bem ou o mal. Mas, quando a vontade geme sob a provação infligida pelo Tentador, se não quer o que lhe é proposto, isso não é falta mas virtude. Guarda-te de cair na agitação ao lutar contra as tentações, pois isso só as fortalecerá. É preciso tratá-las com desprezo e não lhes ligar. Volta o teu pensamento para Jesus crucificado, para o seu corpo deposto nos teus braços e diz: «Eis a minha esperança, a fonte da minha alegria! Ligo-me a Ti, [Senhor], com todo o meu ser, e não Te deixarei enquanto não me colocares em [tua] segurança.» Paz e Bem! ©Evangelizo.org 2001-2013 Publicado por Frei Fernando Maria em 04/09/2013 às 14h32
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