FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
11/05/2011 13h20
ESTA É, POIS, A VONTADE DO MEU PAI...

 

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005 
Carta Apostólica «Novo Millennio Inuente», §§16-17 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) 
 
«Esta é, pois, a vontade do meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e n'Ele crê tenha a vida eterna» 
 
 «Queríamos ver a Jesus» (Jo 12,21). Este pedido, feito ao apóstolo Filipe por alguns gregos que tinham ido em peregrinação a Jerusalém por ocasião da Páscoa, ecoou espiritualmente também aos nossos ouvidos. [...] Como aqueles peregrinos de há dois mil anos, os homens do nosso tempo, talvez sem se darem conta, pedem aos crentes de hoje não só que lhes «falem» de Cristo, mas também que de certa forma Lho façam «ver». E não é porventura a missão da Igreja refletir a luz de Cristo em cada época da história, e por conseguinte fazer resplandecer o Seu rosto também diante das gerações do novo milénio?
 
Mas o nosso testemunho seria excessivamente pobre, se não fôssemos primeiro contemplativos do Seu rosto. [...] A contemplação do rosto de Cristo não pode inspirar-se senão naquilo que se diz d'Ele na Sagrada Escritura, que está, do princípio ao fim, permeada pelo Seu mistério; este aparece obscuramente esboçado no Antigo Testamento e revelado plenamente no Novo [...]. Permanecendo ancorados na Sagrada Escritura, abrimo-nos à ação do Espírito (cf Jo 15,26), que está na origem dos seus livros, e simultaneamente ao testemunho dos Apóstolos (cf Jo 15,27), que fizeram a experiência viva de Cristo, o Verbo da vida: viram-No com os seus olhos, escutaram-No com os seus ouvidos, tocaram-No com as suas mãos (cf 1 Jo 1,1). Por seu intermédio, chega-nos uma visão de fé, sustentada por um testemunho histórico concreto. 
 
 Paz e Bem!
 
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Publicado por Frei Fernando Maria em 11/05/2011 às 13h20
 
05/05/2011 08h38
AMOR ESSENCIAL, DOM INEFÁVEL

 

AMOR ESSENCAL, DOM INEFÁVEL

João Paulo II - Carta encíclica «Dominum et vivificantem», §10 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

Deus dá o Espírito sem medida

 Na Sua vida íntima, Deus «é Amor» (1Jo 4,8), amor essencial, comum às três Pessoas divinas: amor pessoal é o Espírito Santo, como Espírito do Pai e do Filho. Por isso Ele «perscruta as profundezas de Deus» (1Cor 2,10), como Amor-Dom incriado. Pode dizer-se que, no Espírito Santo, a vida íntima de Deus uno e trino se torna totalmente dom, permuta de amor recíproco entre as Pessoas divinas; e ainda, que no Espírito Santo Deus «existe» à maneira de Dom. O Espírito Santo é a expressão pessoal desse doar-se, desse ser-amor. É Pessoa-Amor. É Pessoa-Dom. Temos aqui uma riqueza insondável da realidade e um aprofundamento inefável do conceito de pessoa em Deus, que só a Revelação divina nos dá a conhecer.

Ao mesmo tempo, o Espírito Santo, enquanto consubstancial ao Pai e ao Filho na divindade, é Amor e Dom (incriado) do qual deriva, como de uma fonte, [...] toda a dádiva em relação às criaturas (dom criado): a doação da existência a todas as coisas, mediante a criação; e a doação da graça aos homens, mediante toda a economia da salvação. Como escreve o Apóstolo São Paulo: «O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado» (Rom 5,5).

Paz e Bem!

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Publicado por Frei Fernando Maria em 05/05/2011 às 08h38
 
02/05/2011 12h04
UM POVO RENASCIDO DA ÁGUA E DO ESPÍRITO SANTO

 

Orações da catequese batismal da Vigília Pascal - Missal Romano

Um povo renascido da água e do Espírito

Senhor Deus de bondade, Pai supremo dos fiéis, que pela graça da adoção multiplicais na terra os filhos da promessa e, pelo sacrifício pascal, fizestes do Vosso servo Abraão o pai de todas as nações, como tínheis prometido, concedei ao Vosso povo a graça de corresponder dignamente ao Vosso chamamento. Por Cristo, Nosso Senhor.

 Senhor, também em nossos dias vemos brilhar as Vossas antigas maravilhas: se outrora manifestastes o Vosso poder libertando um só povo da perseguição do faraó, hoje assegurais a salvação de todas as nações fazendo-as nascer pela água do batismo; fazei que todos os povos da terra se tornem filhos de Abraão e membros do Vosso povo eleito. Por Cristo, Nosso Senhor.

Senhor, nosso Deus, que fazeis crescer continuamente a Vossa Igreja chamando para Ela todos os povos, defendei com a Vossa proteção os que purificais nas águas do batismo. Por Cristo, Nosso Senhor.

 Deus, Nosso Senhor, poder imutável e luz sem ocaso, olhai com bondade para a Vossa Igreja, sacramento da Nova Aliança, e confirmai na paz, segundo os Vossos desígnios eternos, a obra da salvação humana, para que todo o mundo veja e reconheça como o abatido se levanta, o envelhecido se renova e tudo volta à sua integridade original, por meio Daquele que é o princípio de todas as coisas, Jesus Cristo Vosso Filho, que é Deus Convosco na unidade do Espírito Santo.

Paz e Bem!

 

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Publicado por Frei Fernando Maria em 02/05/2011 às 12h04
 
26/04/2011 09h34
"VI O SENHOR!'

 

“VI O SENHOR!”

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo - Lectures on Justification, n° 9, § 8

«Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.

 «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai.» Por que não podemos tocar em Nosso Senhor antes da Sua ascensão, e como podemos tocar-Lhe depois? [...]? Não Me toques porque eis que, para vosso maior bem, subo da terra ao céu, da carne e do sangue à glória, de um corpo humano a um corpo espiritual (Cf. 1Cor 15, 44). [...] Ascender daqui de baixo, em corpo e alma, até ao Meu Pai é descer em espírito do Meu Pai até junto de vós. Nessa altura, estarei presente junto de vós, embora esteja invisível, mais realmente presente do que hoje. Nessa altura, poderás tocar-Me e tomar-Me – sem um abraço visível, mas com outro mais real, pela fé e a devoção. [...]

Viste-Me, Maria, mas não podes reter-Me. Aproximaste-te de Mim, mas apenas o suficiente para Me beijares os pés e seres tocada pela Minha mão. Disseste-me: «Oh, pudesse eu chegar até ele, alcançar a sua morada! Pudesse eu tê-lo e nunca mais o perder!» (Jb 23, 3; cf Ct 5, 6). Ter-Me-ás por inteiro e por completo. Ficarei perto de ti, em ti; virei ao teu coração, inteiramente Salvador, inteiramente Cristo, Deus e homem em toda a Minha plenitude, pelo prodigioso poder do Meu corpo e do Meu sangue.

Paz e Bem!

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Publicado por Frei Fernando Maria em 26/04/2011 às 09h34
 
19/04/2011 13h17
DEUS PEDE-NOS APENAS UMA PENITÊNCIA LIGEIRA PARA A REMISSÃO DOS NOSSOS PECADOS

 

DEUS PEDE-NOS APENAS UMA PENITÊNCIA LIGEIRA PARA A REMISSÃO DOS NOSSOS PECADOS

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e em seguida bispo de Constantinopla, doutor da Igreja. Homilias sobre a conversão pronunciadas aquando do seu regresso do campo, n°1 (a partir da trad. DDB 1978, p. 32)

«Judas saiu logo, fazia-se noite»

Judas exprimira o seu arrependimento: «Pequei ao entregar sangue inocente» (Mt 27, 4). Mas o demônio, ao ouvir estas palavras, percebeu que Judas estava no bom caminho e esta transformação assustou-o. Em seguida, refletiu: «O seu mestre é benevolente, pensou; na altura em que ia ser traído por ele, chorou pelo seu destino e suplicou-lhe de mil maneiras; seria de admirar que não o recebesse se ele se arrependesse com toda a sua alma, que renunciasse a abraçá-lo se se erguesse e reconhecesse o seu pecado. Não foi por isso que Ele foi crucificado?» Após estas reflexões, lançou uma profunda perturbação no espírito de Judas; fez com que nele crescesse um imenso desespero capaz de o desconcertar, extenuou-o até que conseguiu levá-lo ao suicídio, roubar-lhe a vida após tê-lo despojado dos seus sentimentos de arrependimento.

Não há dúvida nenhuma: se ele tivesse vivido, seria salvo. Basta olhar para o exemplo dos carrascos. Com efeito, se Cristo salvou aqueles que O crucificaram, se, mesmo na cruz, ainda rezava a Deus e intercedia junto d'Ele para que lhes concedesse o perdão daquele pecado (Cf. Lc 23, 34), como não teria acolhido o traidor com total benevolência, desde que este provasse a sinceridade da sua conversão? [...]

Pedro retratou-se por três vezes após ter participado na comunhão dos santos mistérios; as suas lágrimas absolveram-no (Cf. Mt 26, 75; Jn 21, 15ss.). Paulo, o perseguidor, o blasfemador, o presunçoso, Paulo que perseguiu, não apenas o Crucificado, mas também todos os seus discípulos, tornou-se apóstolo após ter-se convertido. Deus pede-nos apenas uma penitência ligeira para nos conceder a remissão dos nossos pecados.

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2010


Publicado por Frei Fernando Maria em 19/04/2011 às 13h17



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