FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
06/10/2007 12h39
A VERDADEIRA LIBERDADE


Justo é o nosso Criador por nos ter dado a vida e todas as condições para ela ser sempre vida; também nos deu o conhecimento de sua Vontade a respeito do sentido eterno da vida. Ninguém poderá negar a liberdade que tem de agir para o bem ou para o mal; assim, todos somos responsáveis pelos nossos atos, porque nada fazemos sem que antes passe pelo crivo de nossa consciência.

A verdadeira liberdade consiste em viver bem e fazer o bem devido a si mesmo e a todas as criaturas; ora, essa regra universal é inata, porque posta por Deus em nós suas criaturas e por isso, toda vez que a contrariamos deixamos de ser livres e nos tornamos escravos do mal que praticamos.

Não podemos, como Adão, o primeiro homem, nos esconder no pecado e vivermos desligados de nosso Deus e Pai, porque certamente perderemos o sentido da vida e não saberemos porque estamos vivendo; é triste viver a vida sem o seu sentido eterno; ou somos filhos e filhas de Deus a caminho da eternidade ou nada somos, haja vista que em nossa naturalidade a morte é o fim de tudo, especialmente para quem morre sem a esperança da ressurreição, da vida eterna. 

Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?” (Jo 11,25-26)

Paz e Bem!


Publicado por Frei Fernando Maria em 06/10/2007 às 12h39
 
02/10/2007 13h24
O TEMOR DO SENHOR

O verdadeiro temor de Deus nasce de um coração entregue aos seus desígnios de amor e salvação; porque temer a Deus é amá-LO sem medidas e saborear as delícias da obediência na certeza de que Ele está nos conduzindo à plenitude de Sua Glória.


Um coração temente a Deus é um coração que sabe ouvir-LO e seguir os seus conselhos eternos, vivenciando-os no tempo para que o Seu Reino se faça presente no meio nós. Assim, o temor é, na Sagrada Escritura, o mesmo que obediência certa, porque sabemos em quem confiamos e qual o resultado dessa dependência amorosa.


Ora, essa interação de criatura e Criador se dá no mais profundo da alma inebriada pela unção divina e salutar; da alma apaixonada em oração, por Aquele que É e sempre Será, Deus Eterno e Todo Poderoso que a faz experimentar a graça perene de Sua Paternidade divinal.


“Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria. Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz”. (Eclo 2,7-10).


Destarte: ”O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria..., (Pro 9,10a) e é sábio todo aquele que o ama intensamente e a cima de todas as coisas.


Paz e Bem!


Publicado por Frei Fernando Maria em 02/10/2007 às 13h24
 
01/10/2007 11h50
QUEM PRATICA A VERDADE, VEM PARA A LUZ

A vida tem seu fundamento em Deus, pois Ele é o Criador de todas as coisas que há, porém, o seu devir depende das escolhas que fazemos e isso independe de nossa condição humana. Assim, somos o que escolhemos ser a partir da liberdade que recebemos. Quando as nossas escolhas são feitas em Deus e para Deus, elas são verdadeiras e nos dão um enorme prazer.



Quem age errado sofre as conseqüências dos seus erros, ou seja, nada dá certo em sua vida porque o fundamento de suas ações é o pecado e o fruto do pecado é a morte. Por outro lado, quem age corretamente, isto é, de acordo com a Vontade de Deus, sabe que o seu viver é um viver novo e por isso, experimenta os frutos de todas as graças mesmo em meio às provações e os desafios que nos cercam.



“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos”. (Gl 6,7-9)



“Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus”. (Jo 3,20-21)



Paz e Bem!


Publicado por Frei Fernando Maria em 01/10/2007 às 11h50
 
28/09/2007 10h45
AINDA SOBRE A CASTIDADE

A castidade é um tesouro inesgotável para quem a vive, porque saboreia o prazer do verdadeiro amor. Uma alma casta é uma alma pura, livre da corrupção e da malícia, porque a castidade é um valor eterno; ela deve ser vivida também pelos cônjuges, pois, para eles a castidade não significa abstinência sexual, mas a vivência da sexualidade como um dom, como graça de Deus que os santifica.



A castidade é um dos frutos do Espírito Santo na alma humana, por isso, ela pode ser vivida tranquilamente por solteiros e casados, porque a força do Espírito mesmo nos impele a degustar esse fruto admirável de sabor inigualável, visto que vem de Deus como uma benção antecipada de Seu Reino.



“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz”.



“Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele”. (Rm 8,5-9).



Paz e Bem!


Publicado por Frei Fernando Maria em 28/09/2007 às 10h45
 
25/09/2007 10h21
FUGI DA FORNICAÇÃO E DA IMPUREZA

Toda criatura humana já nasce consagrada a Deus por sua virgindade; esta é uma marca registrada com a qual o Altíssimo nos autentica como seus filhos e filhas. Ocorre que por tentar viver uma pretensa liberdade, muitos se desviam dos desígnios do Senhor, pecando contra o próprio corpo, templo do Espírito Santo, e com isso atraem sobre si toda espécie de impureza, malícia, perversão, traição, maledicência, hedonismo.



A ninguém Deus deu permissão para ter acesso ao seu corpo e aos dos outros sem sua benção. Logo, ser abençoados por Deus nos dons naturais que Dele recebemos é fundamental para se vivermos verdadeiramente de acordo com a sua vontade neste mundo.



Ora, por sermos obra do Senhor, deveríamos viver a dimensão sexual em conformidade com os seus desígnios expressos no sexto e nono mandamentos: não pecar contra a castidade e não desejar o cônjuge alheio.



Viver como consagrados de Deus é viver a vocação à santidade como expressão da união sacramental e espiritual para os cônjuges; e para os leigos e religiosos como antecipação do que seremos na glória desde já.



Paz e Bem!


Publicado por Frei Fernando Maria em 25/09/2007 às 10h21



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