“Quem sou eu, de onde venho, para onde vou? Eu sou o nada. Tudo o que possuo, o ser, a vida, o intelecto, a vontade, a memória, tudo me foi dado por Deus; portanto, tudo pertence a Ele. Há vinte anos, quando nasci, já existia tudo o que me cerca; existia o Sol, a Lua, as estrelas, os montes, os mares, os desertos, os animais, as plantas, os homens.

No mundo, as coisas procediam ordenadamente sob o olhar vigilante da Divina Providência. E eu? Eu não existia. Tudo acontecia sem mim, ninguém me imaginava, nem mesmo em sonho, porque eu não existia. E Tu, meu Deus, por um inefável ato de amor, me tiraste do nada e me comunicaste o ser, a vida, a alma”. João XXIII

O bom da vida é tê-la e vivê-la como um dom eterno, pois, Deus cria tudo para o eterno por ser Eterno; porém, não devemos em meio à liberdade de ser e agir no mundo, nos afastar nunca do Propósito para o qual Deus nos criou: a santidade de vida. Ser santo (a) é viver cada instante de nossa existência como uma dádiva do céu ainda na terra; é glorificar a Deus por um viver íntegro capaz de comunicar a graça que Dele recebemos por seu inefável amor.

Assim, passemos os nossos dias temporais na companhia do Senhor Jesus assumindo com Ele a missão de sermos suas testemunhas fiéis, como Ele foi do Pai; revelando sua presença invisível, mas profundamente atuante em nossa vida a caminho do seu Reino de paz.

Paz e Bem!