![]() 15/01/2009 23h42
SACRAMENTO DA CONFISSÃO
Catecismo da Igreja Católica § 976-982 «Filho, os teus pecados estão perdoados.» «Creio na remissão dos pecados»: o Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado lhes transmitiu o Seu próprio poder divino de perdoar os pecados: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,22-23). [...] «Um só Batismo para a remissão dos pecados»: Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Batismo: «Ide por todo o mundo e proclamai a Boa-Nova a todas as criaturas. Quem acreditar e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16). O Beatismo é o primeiro e principal sacramento do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, a fim de que «também nós vivamos numa vida nova» (Rom 6,4). «No momento em que fazemos a nossa primeira profissão de fé, ao receber o santo Batismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e total que não fica absolutamente nada por apagar, quer da falta original, quer das faltas cometidas de própria vontade por ação ou omissão; nem qualquer pena a suportar para as expiar [...] Mas apesar disso, a graça do Batismo não isenta ninguém de nenhuma das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de nos arrastar para o mal.» Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado? «Portanto era necessário que a Igreja [...] fosse capaz de perdoar as faltas a todos os penitentes que tivessem pecado, até mesmo ao último dia da sua vida». É pelo sacramento da Penitência que o batizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja: Não há nenhuma falta, por grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. «Não há ninguém, por malévolo ou culpado que seja, que não deva esperar com segurança o perdão, desde que o seu arrependimento seja sincero.» Cristo, que morreu por todos os homens, quer que dentro da Sua Igreja as portas do perdão estejam permanentemente abertas a quem quer que retorne do pecado. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 15/01/2009 às 23h42
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