FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
11/08/2009 23h37
A CONFISSÃO DOS PECADOS
São César de Arles (470-543), monge e bispo
Sermão ao povo, n° 59 (a partir da trad. de Soleil Levant 1962 rev.; cf. SC 330, p. 43)
 
«Tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu»
 
Para nosso bem e nossa salvação, a Sagrada Escritura aconselha-nos a que confessemos os nossos pecados, incessantemente e com humildade, não somente perante Deus, mas também perante um homem santo e temente a Deus. É assim que o Espírito Santo nos recomenda pela voz do apóstolo Tiago: «Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados» (5, 16) [...]; e o salmista diz: «Confessarei os meus erros ao Senhor; e Vós perdoastes a culpa do meu pecado» (Sl 31, 5).
 
Ferimo-nos com os nossos pecados; por isso, devemos recorrer sempre ao medicamento da confissão. Com efeito, se Deus quer que nós confessemos os nossos pecados, não é que Ele não os saiba, mas é porque o diabo deseja encontrar forma de nos acusar perante o tribunal do Juízo Eterno; por isso, quer que pensemos mais em desculpá-los do que em acusá-los.
 
O nosso Deus, pelo contrário, porque é bom e misericordioso, quer que os confessemos neste mundo, de modo a que não sejamos confundidos sobre eles no outro. Assim, ao confessarmo-nos, Ele mostra-se clemente; se os reconhecemos, perdoa-nos. [...] E nós, irmãos, somos realmente os vossos médicos espirituais; procuramos com solicitude curar as vossas almas.
 
Paz e Bem!
 
        ©Evangelizo.org 2001-2009

Publicado por Frei Fernando Maria em 11/08/2009 às 23h37

Site do Escritor criado por Recanto das Letras