As nossas orações, às vezes, são feitas de acordo com as nossas medidas ou até mesmo nossas fraquezas; enquanto o Senhor está a nos oferecer muito além das nossas necessidades. Falando sobre isto s. Tiago escreve: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes às vossas paixões”. (Tg 4,3).

A oração pura é aquela em que o penitente não busca os seus interesses, mas os de Deus que nos quer levar à perfeição. Nela revelamos nossa confiança na justiça divina que não falha. Apoiados nesta certeza, buscamos que se faça a vontade de Deus que é fiel e conhece nossas necessidades todas.

“Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá. Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia, o teu direito. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele”. (Sl 36,4-7 a)

Mais do que interação, a oração é o meio pelo qual nos unimos a Deus em espírito e em verdade, num diálogo franco e aberto onde comungamos com o seu querer benevolente.

Paz e Bem!