A história de uma vocação é também a história de salvação de uma alma e de muitas outras almas. Nenhuma pessoa tem o discernimento claro de sua vocação senão escuta a Deus em sua consciência e segue fielmente os ditames de sua natureza vocacional.

Desde que criou a humanidade que o Senhor chama seus filhos e filhas para vocações específicas na condução de seu povo a caminho da plenitude do Seu Reino de amor; isto é tão verdadeiro que ninguém escapa ao chamado. 

Escutar o Senhor em nossa própria consciência é também ouvir o apelo de nossa natureza naquilo a que Deus nos chama. Não podemos destruir os propósitos divinos em nossa naturalidade para não corremos o risco de entrarmos em contradição com o que de fato é vontade de Deus a nosso respeito; porque, caso isso ocorra, teremos um discernimento dúbio e não compreenderemos o que o Senhor quer para nós.

Ouvir a voz de Deus, mais do que qualquer outra coisa, é não se contradizer em nossa natureza para não corremos o risco de perdemos pelo pecado a salvação e a missão que o Senhor nos oferece.

Vocação é discernimento do caminho que devemos trilhar para o céu, sendo assim, faço tal discernimento como alguém que trilhou um longo caminho até chegar à maturidade vocacional que hoje sigo por obra e graça do Senhor em minha vida.

Ser fiel ao chamado do Senhor é abraçar com amor a cruz de cada dia como Jesus o fez e viver a felicidade de imitá-LO na entrega total ao Pai, seja qual for à vocação à qual Ele nos chama. O importante é seguir em frente com o propósito de santidade que é a marca registrada dos filhos de Deus.

“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. (Rm 12,1-2).

Paz e Bem!