01/09/2007 16h12
A FÉ DESAFIADA
Nada nem ninguém poderá nos impedir de fazer a vontade de Deus neste mundo; mesmo que tente tirar ou até tire a nossa liberdade exterior, jamais tirará a liberdade interior que o Senhor nos concede pela ação do Espírito Santo. Logo, as situações conflitivas que vivemos, na verdade são provações e desafios de fé, a fim de que possamos atingir a perfeição do amor de Deus. Eis o que escreve S. Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43,23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou”. “Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 8,35-39). Então, diante dos perigos e situações adversas somos impelidos à confiar no Senhor inteiramente na certeza de que Ele está conosco e nos ampara, fortalecendo a nossa fé nos dando alento para vencermos todo mal. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 01/09/2007 às 16h12
31/08/2007 10h07
NOVOS CÉUS E UMA NOVA TERRA
De certo, "não conhecemos o tempo em que se consumirão a terra e a humanidade nem o modo por que se transformará o mundo. Na verdade passa a figura deste mundo deformada pelo pecado, porém, Deus nos revelou preparar nova habitação e nova terra onde reina a justiça; e sua felicidade cumulará e superará todo desejo de paz que sobe ao coração dos homens.
Então, vencida a morte, ressuscitarão os filhos de Deus em Cristo Jesus, e aquilo que foi semeado na fraqueza e na corrupção, se revestirá de incorruptibilidade; e assim, se sobressairá o amor e suas obras e, toda a criação que Deus criou para o homem, será libertada da escravidão da vaidade". "Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém. Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade, enquanto esperais e apressais o dia de Deus. Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz". Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 31/08/2007 às 10h07
27/08/2007 11h57
O COMEÇO DO FIM
Os efeitos dessa desobediência às Leis de Deus, são: o deserto de valores humanos e eternos que nos cerca; as catástrofes naturais; as doenças malignas incuráveis; a perversão de toda espécie; o tráfico e consumo de drogas; comércio ilegal de armas; violência desenfreada; roubos, seqüestros, corrupção, assassinatos etc. Como não bastasse, tudo o que contraria a Vontade divina e atenta contra a vida é o que está em voga e até faz sucesso na grande mídia, querendo se impor como norma geral, com a terrível desculpa do “politicamente correto”, que na verdade não passa de modismo barato. E o pior de tudo é que homens e mulheres envolvidos nisso, não aprendem, não se convertem e continuam semeando os mesmos erros, se afastando ainda mais da vontade de Deus. O resultado é o caos e o inferno em que a humanidade se encontra. De fato, estamos vivendo o começo do fim. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 27/08/2007 às 11h57
23/08/2007 11h01
SER ETERNO
O desejo de perenidade sempre acompanhou e acompanha o ser humano em sua trajetória existencial; o ser eterno é algo inato gravado em nossas almas. De fato, nós que cultivamos a fé, acreditamos firmemente que o autor de nossa vida é Eterno; e, como é Eterno, cria sempre para o eterno.
Mas, por que então o tempo? Por que a contingência ou limite, se a marca indelével da eternidade está presente em nossa vida? Do inferior não pode vir o superior, a não ser que o superior faça desse inferior o que lhe aprouver para o bem dele e para Sua maior glória.
Assim, entendemos que para o bem de nossas almas, Deus nos fez com a capacidade de atingirmos a plenitude da felicidade Nele por Ele e para Ele, porque sem a ação constante do Senhor, nada há que perdure.
Logo, acreditar no amor de Deus e no cumprimento de suas promessas para conosco, é o que constitui o sentido eterno de nossa vida; pois, é na vontade benevolente do Senhor que se encontra a verdadeira felicidade e a paz definitiva que tanto almejamos.
“Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos.
No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado”. (Ef 1,3-6).
Paz e Bem!
Publicado por Frei Fernando Maria em 23/08/2007 às 11h01
20/08/2007 15h27
CADA INSTANTE
Viver a vida como se o instante vivido fosse o último, é a filosofia de algumas pessoas que procuram dar o melhor de si mesmas; porém, apesar de ser louvável, tal atitude não é o suficiente para que se tenha na vida a força inigualável da fé, que busca em tudo a Vontade de Deus.
A vida vivida na graça e no amor do Senhor é impulsionada pela sabedoria do Espírito Santo que nos leva a cultivar suas virtudes, gravadas em cada um de nós que recebemos o batismo e com ele a filiação divina e a participação “nas coisas do alto”. Ser sua “imagem e semelhança” é o propósito que Deus traçou para nós desde a criação do mundo. Para isto, precisamos do exercício da fé que nos leva à comunhão perfeita com Ele nos Céus, mas que desde já a vivemos no seguimento do Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Vejamos o que nos escreve S. João a esse respeito: “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu”. “Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro”. (1Jo 3,1-3). Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 20/08/2007 às 15h27
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