10/10/2006 22h21
PÉ NA ESTRADA A CAMINHO DO REINO
Quando não duvido da oração feita na intimidade do coração, alimento a fé e faço acontecer em plenitude a santa vontade de Deus.
É certo que queremos fazer tudo por nós mesmos, mas precisamos ficar atentos para as orientações do Senhor, porque nem sempre estamos corretos em nosso fazer; lembremos que a obra é de Deus e nós somos seus filhos e filhas, servos e servas e não os senhores. Abraçar a vocação recebida do Senhor e pôr o pé na estrada é também parar para ouvir o que ele nos diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim". (Jo 14,6) Ou seja, aconteça o que acontecer, estamos a caminho do Reino de Deus e esse precisa ser o nosso único objetivo na vida. "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo". (Mt 6,33) Ah! Se compreendêssemos esse versículo de fato, logo, logo estabeleceríamos como meta do nosso viver o serviço a Deus e aos irmãos. "Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne". (Gl 5,16) Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 10/10/2006 às 22h21
09/10/2006 22h14
O JUSTO VIVE DA FÉ
A experiência de fé em Deus é interessante e um aprendizado constante...Porque crer é um desafio para a nossa razão, que normalmente arranja um jeito pra tudo...e a experiência da fé não se encaixa no nosso modo racional de ver os acontecimentos. O fato é que procuramos sempre um saída, apesar de dizermos eu creio. Mas quando provados na fé, buscamos o refúgio racional, ou seja, procuramos as nossas soluções e ai deixamos de presenciar a realização da fé posta em prática por Deus em nossa vida de oração.
Sinto que ainda sou muito falho na fé. Digo: creio Senhor, mas quando a "coisa" aperta procuro uma solução meramente racional e ai, perco a aventura da fé. Confesso, tenho muito a aprender, porque a vida em Deus é um aprendizado constante, mas devido à nossa fraqueza, ainda é um aprendizado vacilante. "Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti: que pratiques a justiça, que ames a bondade, e que andes com humildade diante do teu Deus". (Mq 6,8) Nem tudo é como planejamos ou oramos para que aconteça como desejamos; quando entram as nossas soluções meramente momentâneas e paliativas, é que nos damos conta de que elas em nada correspondem às soluções do Senhor. E assim nos sentimos decepcionados com nossa falta de fé. Meu Deus, quando iremos aprender que tudo está nas tuas mãos? Confiar é permanecer fiel mesmo se o caminho é de cruz; mesmo se racionalmente não encontramos uma saída. É crer e crer verdadeiramente. Para que a experiência de Deus seja concretizada precisamos aliar nosso racional à força intuitiva da fé, desse modo, veremos a glória de Deus brilhar em todos os acontecimentos de nossa vida. Aí sim, a nossa fé não é teoria, mas encontro e permanência em Deus. "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê". (Hb 11,1) Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 09/10/2006 às 22h14
08/10/2006 10h00
LEVAR VANTAGEM EM TUDO = CULTURA DE MORTE
Vivemos em uma cultura que nos incute que é preciso levar vantagem em tudo...Assim, não importa a ética, a moral, os bons costumes, os valores da fé...o que importa mesmo são os interesses baseados no ter, no poder, no prazer; "o resto é resto", nada mais...
Essa não é a cultura dos filhos e filhas de Deus, porque é uma cultura infernal, de morte. Quem vive esse tipo de cultura perde de imediato o sentido da vida, porque fundamenta a existência na mentira, na falcatrua, no engodo e assim vive enganando e enganado... "Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida?..". (Mt 16,26) "Porque nada trouxemos ao mundo, como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições." (1Tim 6,7-10) E ainda: "Mas, se tendes no coração um ciúme amargo e gosto pelas contendas, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. Onde houver ciúme e contenda, ali há também perturbação e toda espécie de vícios". (Tg 3,14-16) Por fim, eis qual deve ser o nosso modo de agir neste mundo: "Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder as suas obras repassadas de doçura e de sabedoria". (Tg 3,13) "A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento". (Tg 3,17) "O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz". (Tg 3,18) Convém nos deixar conduzir pela Vontade do Senhor, certamente viveremos conforme o seu plano de salvação para a nossa vida. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 08/10/2006 às 10h00
07/10/2006 11h30
ENCONTRO COM DEUS
O nosso encontro com Deus é graça inefável do Mistério do Senhor; deve ser estendido para todas as nossas atividades. Não podemos desvincular nossa vida do Mistério da presença divina. Porque encontrar-se com o Senhor é um bem tão especial para a nossa alma, que não podemos perdê-lo em hipótese alguma.
Tem muita gente se encontrando com o ódio, o rancor, a vingança... e o resultado é a uma vida devastada pela tristeza, morbidez, insônia, perca do sentido da vida, angústia, malvadeza, tristeza, revolta, incredulidade etc. Quem se encontra com Cristo Eucarístico e expande esse encontro para todas as dimensões do viver, percebe que a graça continua a sua ação em seu modo de ser...Passamos pelos acontecimentos de um jeito diferente, olhando tudo a partir dessa união expandida; trazida com fé para a realidade que somos...Assim, nos reiteramos da graça de que Deus nunca está longe de nós, mas sempre ao nosso alcance. Vejamos isso pelo o que nos diz São Paulo na Carta aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.” (Fil. 4,4-7). Destarte, o Reino de Deus é essa realidade cultivada, vivida na comunhão do Senhor; porque "o justo viver da fé" e viver da fé significa viver conduzido, para a glória de Deus, pelo Espírito Santo...É nisto que consiste a nossa obediência aos Santos Mandamentos de Sua Lei. Paz e Bem" Publicado por Frei Fernando Maria em 07/10/2006 às 11h30
05/10/2006 23h20
NOVOS MÁRTIRES DA FÉ
Viver a aventura da fé a caminho do Reino de Deus e da sua justiça, eis o maior de todos os desafios que enfrentamos no mundo atual. De certa forma, somos os novos mártires, isto é, testemunhas da ressurreição vivida no mais íntimo de nós mesmos...Essa experiência com Jesus ressuscitado demonstra a nossa capacidade de abertura para o eterno no tempo.
Somos o que testemunhamos e isso é inegável. "O justo viver da fé" a cada momento do existir. A fé é como um bálsamo ungindo nossas almas, capacitando-nos para recebermos o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; Esse mesmo que comungamos no silêncio acolhedor de nosso coração. Comungar Jesus é ter a consciência de fé de que Ele está em nós e nós estamos Nele; isso é mistério sacramental, mistério de amor que se doa na simplicidade do Pão Eucarístico que verdadeiramente sacia a nossa fome e sede de salvação eterna. Busquemos, portanto, preparar-nos adequadamente, isto é, vivermos em estado de graça para recebê-lO com as honras que lhe são devidas. Assim, saberemos que o "Doce Rabi da Galiléia" fará de nós sua morada eterna, conduzindo-nos para o Seu Reino celestial. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 05/10/2006 às 23h20
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