FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Meu Diário
26/10/2013 11h49
HÁ UMA MORTE QUE DÁ VIDA; E UMA MORTE QUE DÁ A MORTE...

HÁ UMA MORTE QUE DÁ VIDA; E UMA MORTE QUE DÁ A MORTE...

São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja

20º sermão sobre a Paixão; SC 74bis

«Se não vos converterdes»

Esforcemo-nos por ser associados à Paixão de Cristo e por passar da morte à vida enquanto ainda estamos neste corpo. Porque passar por uma conversão, seja ela qual for, passar de um estado a outro, significa para todo o homem o fim de qualquer coisa – deixar de ser o que era – e o começo de outra – passar a ser o que não era. Mas é importante saber para que se morre e para que se vive, porque há uma morte que dá vida e uma morte que dá a morte.

E é precisamente neste mundo efémero que se obtém uma ou outra: da qualidade dos nossos atos neste mundo depende a diferença das retribuições eternas. Morramos, pois, para o demônio e vivamos para Deus; morramos para o pecado, para ressuscitar para a justiça; que o ser antigo desapareça, para se elevar o novo ser, [nascido da conversão]. Dado que, segundo a palavra da Verdade, «ninguém pode servir a dois senhores» (Mt 6,24), tomemos por senhor, não aquele que faz tropeçar os que estão de pé para os levar à ruina, mas Aquele que levanta os caídos para os conduzir à glória.

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2013

 


Publicado por Frei Fernando Maria em 26/10/2013 às 11h49
 
05/10/2013 07h41
ABRI AS PORTAS À CRISTO...

ABRI AS PORTAS À CRISTO: POIS, OUVI-LO É TER A CERTEZA DO ENCONTRO E DA PERMANENCIA NELE...

 

Beato João Paulo II (1920-2005), papa

Encíclica «Redemptoris missio», §§ 38-39 (trad.©Libreria Editrice Vaticana)

 

«Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita»

A época em que vivemos é, ao mesmo tempo, dramática e fascinante. Se, por um lado, parece que os homens vão no encalço da prosperidade material, mergulhando cada vez mais no consumismo materialista, por outro lado, manifesta-se a angustiante procura de sentido, a necessidade de vida interior, o desejo de aprender novas formas e meios de concentração e de oração. Não só nas culturas densas de religiosidade, mas também nas sociedades secularizadas, procura-se a dimensão espiritual da vida como antídoto à desumanização. […] A Igreja tem em Cristo, que se proclamou «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), um imenso património espiritual para oferecer à humanidade. […]

A Igreja deve ser fiel a Cristo, já que é o seu Corpo e continua a sua missão. É necessário que ela «caminhe pela mesma via de Cristo, via de pobreza, obediência, serviço e imolação própria até à morte, da qual Ele saiu vitorioso pela sua ressurreição» (Vat II, «Ad gentes» 5). A Igreja tem, portanto, o dever de fazer todo o possível para cumprir a sua missão no mundo e alcançar todos os povos; e tem também o direito, que lhe foi dado por Deus, de levar a termo o seu plano. A liberdade religiosa, por vezes ainda limitada e cerceada, é a premissa e a garantia de todas as liberdades que asseguram o bem comum das pessoas e dos povos. É de se auspiciar que a autêntica liberdade religiosa seja concedida a todos, em qualquer lugar, […] tratando-se de um direito inalienável de toda a pessoa humana.

Por outro lado, a Igreja dirige-se ao homem no pleno respeito da sua liberdade (cf Vat II, «Dignitatis humanae», 3-4; Paulo VI, «Evangelii nuntiandi», 79-80; João Paulo II, «Redemptor hominis», 12); a missão não restringe a liberdade, pelo contrário, favorece-a. A Igreja propõe, não impõe nada; respeita as pessoas e as culturas, detendo-se diante do sacrário da consciência. Aos que se opõem com os mais diversos pretextos à atividade missionária, a Igreja repete: Abri as portas a Cristo!

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2013


Publicado por Frei Fernando Maria em 05/10/2013 às 07h41
 
03/10/2013 08h41
A ORAÇÃO É VIA DE PERFEIÇÃO QUE DEVEMOS TRILHAR SEMPRE...

Bento XVI, papa de 2005 a 2013

Mensagem para a jornada mundial de oração pelas vocações, 07/05/2006

 

«Rogai, portanto, ao dono da messe»

Relembrados da recomendação de Jesus: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos! Orai para que o dono da messe mande trabalhadores para a sua messe!» (Mt 9,37). Advertimos vivamente para a necessidade de rezar pelas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Não surpreende que, onde se reza com fervor, as vocações floresçam. A santidade da Igreja depende essencialmente da união com Cristo e da abertura ao mistério da graça que opera nos corações dos crentes. Gostaria, portanto, de convidar todos os fiéis a cultivar uma íntima relação com Cristo, Mestre e Pastor do seu povo, imitando Maria, que guardava no seu coração os divinos mistérios e os meditava assiduamente (cf Lc 2,19). Juntamente com Ela, que tem um lugar central no mistério da Igreja, rezamos:

Ó Pai, fazei com que surjam, entre os cristãos, numerosas e santas vocações ao sacerdócio, que mantenham viva a fé e conservem uma memória cheia de gratidão do vosso Filho Jesus, pela pregação da sua palavra e pela administração dos sacramentos com os quais renovais continuamente os vossos fiéis. Dai-nos santos ministros do vosso altar, que sejam atentos e fervorosos guardiões da Eucaristia, o sacramento do supremo dom de Cristo para a redenção do mundo.

Chamai ministros da vossa misericórdia, os quais, através do sacramento da Reconciliação, difundam a alegria do vosso perdão. Fazei, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria as numerosas inspirações do Espírito do vosso Filho e, dócil aos seus ensinamentos, cuide das vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada. Ajudai os bispos, os sacerdotes, os diáconos, as pessoas consagradas e todos os batizados em Cristo, para que cumpram fielmente a sua missão ao serviço do Evangelho. Nós vo-lo pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém. Maria, Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2013


Publicado por Frei Fernando Maria em 03/10/2013 às 08h41
 
02/10/2013 08h52
ANJOS SÃO MENSAGEIROS DE DEUS A SERVIÇO DE NOSSA SALVAÇÃO

OS SANTOS ANJOS ESTÃO CONOSCO, E NÓS, POR NOSSA VEZ, ESTEJAMOS COM ELES LOUVANDO E BENDIZENDO O SENHOR



Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra - Sermão «The Invisible World», PPS, t. 4, n°13



 



«Os seus anjos, no Céu, veem constantemente a face de meu Pai»



 



Os anjos ocupam-se ativamente dos membros da Igreja; pois «não são, todos eles, espíritos encarregados de um ministério, enviados ao serviço daqueles que hão de herdar a salvação?» (Heb 1,14). Não há cristão, por mais humilde que seja, que não tenha anjos para o servir, se viver de fé e de amor. Por muito que sejam grandes, gloriosos e puros, tão maravilhosos que a sua simples visão nos deitaria por terra, como aconteceu com o profeta Daniel (10,9) […], os anjos «são servos como nós» (Ap 19,10) e nossos companheiros de trabalho. Velam por nós e defendem até o mais humilde de entre nós, se estivermos em Cristo.



Eles fazem parte do nosso mundo invisível, como é manifesto pela visão que teve o patriarca Jacob (cf Gn 28,10ss) […], que desconhecia que ali, onde se tinha deitado para dormir, houvesse algo maravilhoso! Era um lugar como todos os outros, um sítio solitário e incómodo […]; e, no entanto, a realidade era bem diferente! Jacob só via o mundo visível, não via o mundo invisível, mas o mundo invisível estava lá; e, como Jacob não se apercebeu da sua presença, esta teve de lhe ser revelada de forma sobrenatural. Viu-a no sonho: «Viu uma escada apoiada na terra cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dela estava o Senhor.»



Tratava-se do outro mundo; as pessoas falam dele como se não existisse agora, mas somente depois da morte. Não, ele existe agora, ainda que nós não o vejamos; está entre nós, ao nosso redor. Foi isto que foi revelado a Jacob: os anjos estavam à sua volta, ainda que ele não o soubesse. E o que Jacob viu no seu sonho, outros também o viram […] e ouviram, como os pastores no Natal. Esses espíritos bem-aventurados louvam a Deus dia e noite, e nós, no nosso estado, podemos imitá-los.



Paz e Bem!



©Evangelizo.org 2001-2013



Publicado por Frei Fernando Maria em 02/10/2013 às 08h52
 
29/09/2013 09h51
PARA QUE OS BENS EXISTEM?

PARA QUE OS BENS EXISTEM?

Concílio Vaticano II

Constituição sobre a Igreja no mundo actual, «Gaudium et Spes», § 69

Um pobre [...] jazia ao seu portão

Deus destinou a terra com tudo o que ela contém para uso de todos os homens e povos; de modo que os bens criados devem chegar equitativamente às mãos de todos, segundo a justiça, secundada pela caridade. Sejam quais forem as formas de propriedade, conforme as legítimas instituições dos povos e segundo as diferentes e mutáveis circunstâncias, deve-se sempre atender a este destino universal dos bens. Por esta razão, quem usa desses bens não deve considerar as coisas exteriores que legitimamente possui só como próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar não só a si mas também aos outros.

De resto, todos têm o direito de ter uma parte de bens suficiente para si e suas famílias. Assim pensaram os Padres e os Doutores da Igreja, ensinando que os homens têm obrigação de auxiliar os pobres e não apenas com os bens supérfluos. E aquele que se encontra em extrema necessidade tem direito de tomar, dos bens dos outros, o que necessita. [Nota: Nesse caso vale o antigo principio: «na necessidade extrema, todas as coisas são comuns, isto é, todas as coisas devem ser tornadas comuns». […] É claro que, para a reta aplicação do princípio, devem ser respeitadas todas as condições moralmente exigidas.] Sendo tão numerosos os que no mundo padecem fome, o sagrado Concílio insiste com todos, indivíduos e autoridades, para que, recordados daquela palavra dos Padres – «alimenta o que padece fome porque, se o não alimentaste, mataste-o» –, repartam realmente e distribuam os seus bens, procurando, sobretudo, prover esses indivíduos e povos daqueles auxílios que lhes permitam ajudar-se e desenvolver-se a si mesmos.

Paz e Bem!

©Evangelizo.org 2001-2013


Publicado por Frei Fernando Maria em 29/09/2013 às 09h51



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