21/06/2007 10h06
QUANDO CEDEMOS ÀS TENTAÇÕS
O Senhor, que nos criou por amor, não nos tira as capacidades que nos concebeu, isto porque “os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis”. A mesma capacidade que temos para a santidade; é a mesma que pode ser usada para nos afastarmos dela.
Ocorre que os frutos da santidade é a comunhão com a Vontade de Deus e a participação em Sua Glória Eterna; enquanto que as conseqüências do pecado é toda espécie de escravidão, dor e morte. Com freqüência somos tentados a deixar o estado de graça e sair da presença do Senhor, pára vivermos segundo os próprios instintos, movidos pelas satisfações momentâneas. Isto acontece porque o viver em estado de graça requer de nós vigilância, disciplina, determinação, perseverança; o contrário do pecado que nada requer, a não ser os nossos membros a serviço da vontade da carne. Quando cedemos às tentações, nos tornamos inconseqüentes, frágeis espiritualmente e porque não dizer: débeis até; porque o que nos move já não é a graça de Deus, mas a tendência para o mal. É preciso muita luta interior, oração, arrependimento, confissão dos pecados e abandono dos mesmos, pára retornarmos à graça perfeita da comunhão com o Espírito Santo, que nos liberta das ações pecaminosas e repara em nós a capacidade de amarmos a Deus acima de todas as coisas. O que seria de nós sem o arrependimento sincero, a confissão e o perdão de nossos pecados? Não seríamos nada. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 21/06/2007 às 10h06
19/06/2007 13h45
O SER E ESTAR NO MUNDO
Em nossa naturalidade, tendemos a ver o mundo a partir dos nossos planos ou apegos; assim, queremos agir sempre por nós mesmos, como se tudo dependesse só de nós; desse modo, fazemos da vivência da fé ou da religiosidade, apenas mais um item dos tantos que fazem parte dos nossos projetos pessoais.
Ora, o ser e estar no mundo não é uma imposição do nosso Criador para conosco, mas uma condição reveladora de Sua Glória e para Sua Maior Glória. Porque somos expressão do Seu Amor, precisamos amá-LO acima de todas as coisas e amar-nos uns aos outros como a nós mesmos para nos encontrarmos Nele. A permanência na graça de Deus nos dá o privilégio de sermos conduzidos pelo Espírito Santo e fazermos tudo de acordo com o Plano de nossa salvação. Jesus Cristo, o unigênito do Pai, é o realizador desse Plano e o consumador de nossa fé; por Ele somos elevados à filiação divina e nos tornamos os herdeiros da Eternidade. Somos dotados de vontade, sentimentos, desejos, liberdade próprias, porém, não podemos esquecer que tudo isso dever e precisa estar em comunhão com a Vontade do Senhor, que quer tão somente a nossa felicidade. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 19/06/2007 às 13h45
18/06/2007 11h11
QUE BRILHE A GLÓRIA DE DEUS EM NOSSA VIDA
Vivemos em meio a uma tempestade de contra valores em nossa sociedade; nos dias atuais, prioriza-se mais a fama, o consumismo e o prazer hediondo do que a dignidade humana e suas reais necessidades. Por isso, somos vítimas da violência e do terror que se nos impõe os nossos pecados.
Não obstante a tudo isso, encontramos pessoas santas, dignas do céu; homens e mulheres que dão a vida pela causa do reino de Deus, verdadeiras testemunhas, porque evangelizam vivendo o Evangelho, modo de ser mais adequado para ser um em Cristo. Pessoas assim são raras, porém, de uma profundidade única, porque conduzidas pelo Espírito Santo; vivem da Eucaristia e como sacramento do amor de Deus neste mundo; suas palavras e seus atos revelam a presença de Cristo em todos os sentidos do viver: do sofrimento de cruz à alegria da ressurreição. Sejamos, pois, fiéis, honestos, puros, amáveis; perdoemo-nos mutuamente; evitemos todo julgamento ou condenação; intercedamos por todos; vivamos com alegria e desprendimento. Desse modo, a glória de Deus brilhará em tua vida. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 18/06/2007 às 11h11
15/06/2007 14h55
SENHOR...
Senhor, viver da tua Presença e na tua Presença é o tudo que mais precisamos. Contemplamos a criação obra de tua Sabedoria, todas as coisas postas com um fim e um sentido de vida em si mesma; tudo disposto conforme sua natureza para o bem de todos.
E nós, quais primícias de tua criação, seres únicos dotados de razão, e ainda mais, tuas semelhanças em Cristo Jesus; devemos-Te a vida, o movimento e o ser; precisamos reconhecer-Te por meio de tuas obras, para amar-Te como nos amas; adorar-Te em tua Majestade e Glória, porque tudo fizestes para o bem e nossa salvação. Perdão Senhor, por deturparmos a mãe natureza em sua formosura alterando com nossa ganância e arrogante auto-suficiência, seu equilíbrio; e assim tornamo-nos inimigos de Teus e de nós mesmos com nossa cegueira espiritual; pior ainda, não reconhecemos que devemos a Ti o que somos e temos, Tu que és o Único, que dás vida. Enfim, perdão Senhor, por nos agredirmos mutuamente como se fossemos inimigos uns dos outros e não irmãos e irmãs; perdão, por não respeitarmos a tua dignidade e liberdade em cada um de nós. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 15/06/2007 às 14h55
14/06/2007 12h49
A FÉ FALA MAIS ALTO...
Todos nós, filhos e filhas de Deus, temos como missão, fazer acontecer a Vontade de Deus em toda nossa vida, é nisto que consiste nossa felicidade. Ninguém é feliz sem Deus, porque Deus é a única Felicidade que existe.
Quem Nele permanece vive a eternidade no tempo, silencia as vozes da violência, do ódio, da maldade e da insensatez em si mesmo e em quem quer que seja, porque o testemunho da fé crucificada, de fato, fala mais alto que as vozes da perversão humana. “Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo”. Por isso, precisamos ardentemente obedecer em tudo aos ditames do Senhor, àquilo que Ele nos ensina com Sua Vida e Palavra. Livremente nos submetemos à Sua Lei Divina como porta estreita que nos conduz à perfeição da caridade em Cristo Jesus. Paz e Bem! Publicado por Frei Fernando Maria em 14/06/2007 às 12h49
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