MARAN ATÁ
Senhor, estou com saudade de quando jejuava com freqüência...
Sinto falta das penitências que me faziam mais sereno... Quero me livrar do veneno deste mundo, o pecado mortal, que nos cerca por todos os lados... Quero ser sinal de tua presença constante... Sem vacilar um só instante, para que o meu testemunho seja verdadeiro... Meu Senhor e meu Deus, ouve esse pedido que faço... Para que eu volte arrependido aos teus baços... Como o filho pródigo da parábola: Não me deixes um só momento... pois, bem sabes, que sem Ti não há alento e que a vida é só tormento por causa da fraqueza humana... Por isso, necessito sempre do teu auxílio para não cair em tentação... Vem Senhor, toca bem aqui em meu coração... Dá-me a tua proteção que sustenta esse universo imenso... Ai de nós se não fosse tua misericórdia... Porque pelos pecados que aqui se cometem todos os dias... Nada mais existiria, pois, os homens estão agindo tão perversamente que se fosse possível até mesmo os eleitos se perderiam... Que agonia, Senhor, viver em meio à indiferença e a violência dos costumes... Que a cada dia aumenta ainda mais... Poucos são os que querem saber de paz... Muitos são os interesses materiais, o cultivo das coisas banais e a perca da identidade por parte de quem na verdade deveria preservá-la... Senhor, qual será o fim desse nosso mundo doente que, ao que parece, se inspira na serpente querendo usurpar os que são teus? Vem logo, Filho amado de Deus... Vem trazer tua justiça a essa terra... vem acabar com essa guerra antes que ela acabe com tudo... Porque, pelo que se tem visto, Senhor, não vai demorar muito... Por isso, te suplico... MARAN ATÁ (Vem, Senhor nosso!)
Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 29/09/2008
|