FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Textos


INESPERADAMENTE...
 
Quero que me olhes por dentro
como eu sou de fato...
Quero que me olhes na intimidade...
E conheças em mim a verdade como ela é...
Transparente...
Plena...
Apaixonante...
Realizadora da Vontade de Deus...
 
Não quero que me olhes com olhares torpes...
Nem quero que projetes em mim maldade alguma...
Afinal, a verdade é para todos...
Então nada de engodos ou enrolação...
 
A vida é dom de Deus
e precisamos vivê-la como tal...
Ai de mim e de ti se a negligenciarmos...
e não cumprirmos o propósito divino a nosso respeito...
Certamente perderemos o modo de ser da eternidade
e nada mais colheremos
além das inverdades que forem plantadas...
 
E qual é esse propósito divino?
“Bendito seja Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que do alto do céu nos abençoou
com toda a bênção espiritual em Cristo,
e nos escolheu nele antes da criação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis,
diante de seus olhos”. (Ef 1,3-4).
 
É isso o que somos
e é assim que precisamos viver...
Estamos no tempo,
mas não somos do tempo...
Vivemos no limite,
mas somos Daquele que não tem limites...
 
Pois, eis que o dia do Senhor se aproxima...
Ele virá como ladrão. Inesperadamente...
“Naquele dia os céus passarão com ruído,
os elementos abrasados se dissolverão,
e será consumida a terra
com todas as obras que ela contém”. (2Pd 3,10).
 
“Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar,
considerai qual deve ser a santidade de vossa vida
e de vossa piedade,
enquanto esperais e apressais o dia de Deus,
esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados
e se hão de fundir os elementos abrasados!
Nós, porém, segundo sua promessa,
esperamos novos céus e uma nova terra,
nos quais habitará a justiça”. (2Pd 3,11-13).
 
“Portanto, caríssimos,
esperando estas coisas,
esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula
e irrepreensíveis na paz”. (2Pd 3,14).


Fonte da Imagem: Wilhelm von Kaulbach, A Destruição de Jerusalém por Tito, 1846
http://casoual.wordpress.com/2007/02/05/dos-meus-quadros-v-i-parte/
Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 21/02/2009


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