SEXUALIDADE & VONTADE DE DEUS
Nunca confundir os próprios instintos com a vontade de Deus, pois seria insensatez; o instintivo pelo instintivo não passa de uma porta aberta para os vícios e toda espécie de mal “justificável”; só faz a vontade de Deus na área da sexualidade quem na verdade se deixa conduzir pelo Espírito Santo; exatamente como nos ensina São Paulo: “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). “Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis. Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus! “Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5,13-25). Portanto, o sexo é bom, muito bom, porque é dom de Deus, porém, quando vivido como sacramento de salvação para a maior glória de Deus, pois santifica tanto o homem quanto a mulher, porque “o que Deus uniu o homem não separe”. Logo, isto requer, de ambas as partes, amor e fidelidade como expressão da vontade de Deus que os une; fora dessa verdade, a prática sexual torna-se deturpação do dom de Deus. Paz e Bem! Frei Fernando Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 24/01/2011
|