SÃO JOSÉ
“Ah! São José, homem casto, homem fiel, a tua pureza eu quero ter pra agradar a Deus...” Uma alma transparente é uma alma que vive permanentemente na presença de Deus, comungando de todas as suas graças; assim é o testemunho de São José, pai adotivo de Jesus, que assumiu conscientemente pela fé a missão revelada por Deus em sonho, crida e aceita por ele, esse extraordinário homem de Deus, simples em tudo, por isso mesmo não duvidou de nada, mas manteve-se em estado de graça guardando o depósito da revelação divina em seu coração. De fato, quem vive neste mundo fazendo a vontade de Deus não perde nenhuma de suas graças, porque humildemente sabe cooperar com o Senhor em seus desígnios de amor e salvação e isso o faz pela obediência amorosa, participando diretamente da história da Redenção de toda humanidade. São José é esse homem que quer ver a Deus, morar com Deus, viver tudo o que Deus quer que ele viva, por isso, o Senhor o escolheu para recebê-lo em sua humanidade e viver intensamente com ele, o “Filho do Homem”, como Jesus dizia-se de si mesmo, concedendo-lhe tão sublime privilégio. E mesmo em sua fragilidade e pobreza, José soube viver como ninguém sua vocação, que recebeu juntamente com Maria, de cuidar do Filho de Deus neste mundo. José e Maria presenciaram também o primeiro milagre na vida de Jesus, sua concepção e nascimento pela ação do Espírito Santo, Ele, o Deus conosco, Emanuel, princípio e fim de todas as coisas. Deus não precisa aprender nada, pois é Onisciente, mas a humildade do Seu Filho Jesus, quis aprender de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, sua profissão, pois era chamado, “o filho do carpinteiro”. E assim na humilde carpintaria numa convivência pura de quem do céu desceu para fazer-se um de nós, conviveu na companhia de José e de sua Mãe, a Virgem Maria, nos dando a certeza que podemos viver o céu ainda aqui na terra como família santa, onde a graça de Deus Pai tudo comanda... Jesus, Maria e José nossa família vossa é... Paz e Bem! Frei Fernando,OFMConv. Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 28/02/2011
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