FICO PENSANDO...
Nasci e nem pensei nisso, porque Deus que me criou, pensou tudo por mim e me amou e me fez assim, todo humano sob sua divina proteção, pois minha inocência lhe pedia por essa sua proteção na simplicidade de meu ser, incapaz por mim mesmo. E o Senhor me deu mãe, e essa me aconchegou no seu ventre, me alimentou, me cobriu, me aqueceu e me fez viver e nunca pensou em matar-me pela crueldade do aborto, porque ao Senhor temeu, uma vez que com Ele cooperou a fim de eu nascesse. Fico pensando... Meu Deus, eu nada seria se invisivelmente não o tivesse em minha vida, dando-me vida e fazendo-me conhece-lo pela vida a mim dada! Nenhuma existência teria e nem seria capaz de conhecer a existência de tudo o que fizeste além de mim... Por isso estou aqui em busca de Ti, o amor que me criou, porque o teu amor me é preciso para que amor também o seja e Te ame na medida certa e para além dessa medida, e ame todas as tuas criaturas, porque só o amor permanece para sempre... Ó Amor, infinito Amor que sustentas todas as coisas que criastes; e que mesmo sendo negado por tuas criaturas de comportamentos mal fadados, continuas a acolhe-nos pelo perdão dos pecados a fim de que tenhamos a vida eterna que é só tua. E por teu Filho que nos enviastes, queres ser conhecido, aceito e amado e propagado retamente como Aquele que É e sempre Será e que conosco permanecerá num convívio de eterno amor. Senhor, quanto tempo falta ainda para restaurares todas as coisas à originalidade impecável de teu propósito divino? É certo que nos redimistes pela cruz de Jesus, mas, Senhor, essa nossa humanidade permanece exacerbadamente mergulhada em pecados cada vez mais horrendos como se tu não existisses e como se tudo que existe fosse criado para um fim trágico... Senhor, dá-nos uma resposta depressa antes que todos nos percamos definitivamente com tudo o que criastes, pois, sem a tua presença amorosa, tudo o que existe volta a ser nada; porque, de fato, pelos pecados que praticamos nenhum de nós te merecemos. Paz e Bem! Frei Fernando,OFMConv. Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 24/06/2011
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