"NÃO AMEIS O MUNDO NEM AS COISAS DO MUNDO"
Por que, Senhor, somos tão fracos? Talvez seja porque não aprendemos ainda a viver como tua imagem e semelhança... E por isso, às vezes, fazemos da vida uma lambança só... E o pior, é que também não aprendemos ainda a conviver contigo, como nosso amigo, nosso Senhor, Redentor e Pai de nossas almas... Submissos ao teu amor como deveríamos ser... E por causa dessa fraqueza, Senhor, temos perdido muito... Isto Porque, damos mais valor às coisas que passam do que as que não passam... Creio que esse tem sido o grande problema da humanidade... E por causa disso, não temos ainda vivido a verdadeira liberdade, Porque, apegados aos bens materiais, decidimos não evitar o pecado... Desse modo, temos sido exagerados, perdendo até o silêncio interior que nos destes, a partir do qual poderíamos viver mais intensamente o teu amor, numa sintonia perfeita no cumprimento do Plano da nossa salvação... Senhor, por que somos tão nada? Já sei... É porque recebemos muito de tua graça... Mas não sabemos viver conforme a graça recebida... E assim fazemos da vida um verdadeiro inferno... Porque não falta prazer, emoção, sensação, desejo e vontade que não possas saciar... E, no entanto, muitos de nós preferirmos buscar tudo isso, no lixo do pecado que nos leva às frustrações e à perdição contida em sua prática... Dessa forma, o mundo está como está, sem Te encontrar e nem se encontrar... Ou seja, profundamente perdido em si mesmo... O que fazer, então, Senhor? Como devemos proceder para o mal não acontecer? “Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procedem do Pai, mas do mundo. O mundo passa com as suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente”. (1Jo 2,15-17). Paz e Bem! Frei Fernando,OFMConv. *** “Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho. Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados. [Portanto], De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. (Jo 5,19-20.30). **** Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 03/04/2012
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