Ter mãe é ter uma cúmplice de amor
que chora conosco e nos acompanha
da concepção à dor de cruz.
Vivemos em seus pensamentos dia e noite
e em seu coração a vida inteira.

Somos o que somos,
em nossa carne e em nossa alma,
porque um dia Deus lhe deu
o sublime dom da maternidade
que ela soube cultivar de tal modo,
que gerou-nos como um outro dom,
o da filiação divina.

Ter mãe é ter uma jóia rara e única,
É ter o prazer aconchegante de seu afeto;
O auxílio de suas preces;
A razão de seu amor maternal,
brisa leve sem igual
que sopra mansamente nosso rosto
com afagos de suaves carícias...

Por ela fomos:
Gerados...
Alimentados...
Vestidos
Cuidados quando enfermos;
Educados;
Preparados
para o bem que precisamos ser e fazer...

Mãe é assim
esse misto de amor e dor...
brabeza e mansidão...
Aspereza e ternura...
Grandeza e pequenez...
E quando na velhice
– muitas vezes –
abandonada pelos filhos...
Tristeza e solidão...

Enfim,
mãe é ainda compaixão,
como a Mãe de Jesus,
que sempre nos orienta
para o encontro com o Céu...
O Reino de Deus...
Como filhos de Sua luz...