Ó mundo cruel e errante...
que agonizante, nos deixa sós!
E nós, criaturas enfadadas,
entupidas de desgostos e frustrações...
alimentadas por perdidas ilusões dos sentidos,
que loucos, intumescidos  pelos prazeres desmedidos...
carregamos o fardo de nossa própria culpa.

Quem dera poder ver todos
no gozo eterno...
Mas o tédio desta vida hedionda... não deixa.
Porque, ao que parece,
Acostumamos-nos com os sofrimentos
dos amores perdidos...
dos apegos confundidos ...
dos mesmos sentidos
distantes de Deus.

E assim vamos traçando nossa história
em linhas tortas de violência e dor.
De incapacidade de amor o Amor,
de remoçar o coração.
De dizer não aos pecados vis
que tanto nos atormenta
Como um inferno a nos escravizar.

Pudera, somos feras engolindo feras
nas esferas do medo
que nossa capacidade rejeita,
mas logo aceita como sendo coisa normal...

Temos que dá um jeito,
criar meios, saídas...
Para que tenhamos vida...
fora desse caos...

O certo é...
Só em Deus nossas almas têm repouso,
seguro gozo que os incrédulos desconhecem.
Só em Deus somos mais do que aparentamos ser,
uma vez que a fé nos faz viver
além das fronteiras de nossa natureza
que pressionada pelos condicionamentos deste mundo
tende a perecer.

Mas o crê de cada dia revitalizado...
Diz não ao pecado;
Para uma vida nova em Cristo Jesus...
Que vencedor da morte na cruz,
Nos faz ressurreição.