Liberdade de ser o que somos
De viver o que vivemos como únicos...
Seres originais
Sem quê nem jamais
Simplesmente reais...
Porém,  eternos no tempo que passa
E ultrapassa nossos limites
neste percurso de nós mesmos para Deus.

E não podemos perdê-LO de vista...
Vista essa que O alcança,
ultrapassando o limiar dessa nossa naturalidade,
por meio da fé na verdade que nos transmite
essa sensação gostosa do céu.

E como não amar o amor?
E como não sentir esse calor eterno
a nos queimar por dentro?
Temos vida...é verdade...
Só que não sabemos valorizá-la...
Capazes somos, mas poucos damos caso disso...
porque corremos riscos com ares afoitos
como se fôssemos donos do tudo...

Bobagem essa nossa mania
de querer ser o que não somos...
Ledo engano de criaturas “auto-suficientes”...
Abrangentes no pensar e emitir opiniões racionais...
Só que, no mais das vezes banais,
por não atingir a sabedoria de Deus
que faz os seus chegar a Si
pela humildade de coração...

E assim, chegamos ao fim dos tempos.
É quando a morte vem...mas não vem,
porque ela é apenas página virada
que dá lugar à eternidade plantada
por Cristo em cada um de nós....
que Nele acreditamos e com Ele ressuscitamos...
como primícias do seu Reino de paz.