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Caríssimos, vivemos num mundo de fragilidades, disputas, desentendimentos e outras coisas semelhantes, por isso, nem sempre somos aceitos; pelo contrário, no mais das vezes somos rejeitados, perseguidos e humilhados, por não sermos coniventes com a mentalidade deste mundo; aliás, São João, em sua primeira carta, nos exorta: "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu."

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Com efeito, todos os dias o Senhor nos instrui por meio da liturgia para que nos mantenhamos fiéis no caminho da santidade que com Ele percorremos até chegarmos à plenitude de sua glória no Reino dos céus. Com Ele aprendemos como devemos viver na presença do Pai, por palavras e exemplos, numa perfeita comunhão de amor. Para isso, nos fala em parábolas tiradas de nosso cotidiano para que, por elas, acolhamos a sua sabedoria eterna.

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Hoje numa analogia bem simples Jesus nos mostra como cresce espiritualmente as sementes do Reino de Deus no solo fecundo de nossas almas. Disse Ele: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece." Ou seja, a salvação é obra de Deus, todavia, cabe a nós, deixá-lo realizá-la, pela virtude da obediência que nos concedeu.

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Conclusão: Caríssimos, fiquemos atentos para não deixarmos o inimigo de nossas almas semear suas sementes de cizânia, ou seja, os maus pensamentos; pois, tudo o que é mal só vem do mal; ora, somos filhos de Deus e em Deus não existe mal algum. Portanto, não aceite nenhum pensamento vão, desordenado ou estranho que chegue à sua mente, porque os filhos de Deus nunca pensam o mal nem o permite em sua vida (cf. 1Jo 3,5).

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.