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Caríssimos irmãos e irmãs, querer negar o Autor da obra da criação é querer roubar a sua autoria, é querer se apossar e espoliar a obra de suas mãos. Pois, "Deus, que fez o mundo e tudo o que nele há, é o Senhor do céu e da terra, é ele quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas." Ora, atentar contra isso se constitui gravíssimo pecado se chama prepotência, arrogância, ódio, soberba, orgulho, egoísmo, e todos os outros pecados gerados por estes.

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Como vimos na primeira leitura, Deus deu aos homens a administração da obra de suas mãos para o bem de todos; mas, eles preferiram o pecado ao invés de prestarem tão precioso serviço ao seu Criador; aprouve a Deus enviar seu Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo para resgatar a obra de suas mãos, que havia sido espoliada pelo diabo depois de te-la tomado pela trapaça do pecado dos homens que cederam às suas tentações.

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Com efeito, depois de ter preparado seu povo para a vinda de Seu Filho, Jesus Cristo, Deus Pai se revela nele, não como o Onipotente, mas sim como "o Filho do Homem" aquele que veio para dá a sua vida em favor da humanidade perdida, imersa no pecado, como Ele mesmo disse: "Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido." Porém, por um preço durissimo, seu sacrifício de cruz.

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Caríssimos, no Evangelho de hoje, Jesus enfatiza esse sublime momento de sua missão, "dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias."

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Ora, mas essa linguagem de Jesus soa estranha a Pedro e aos Apóstolos, que esperavam um Messias Onipotente; só que, conforme o Senhor, pensar diferente dessa verdade é rejeitar a vontade do Pai e o Seu Plano para a salvação da humanidade. Portanto, "A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina."

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.