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Caríssimos irmãos e irmãs, a vida em estado de graça nos leva à reagir às provocações externas de maneira pacífica e benfazeja; na liturgia de hoje o Senhor nos ensina a permanecer com a mesma paz que Ele nos dá, mesmo quando somos perseguidos ou ostilizados, pois, o maligno nos tenta sempre interna e externamente ao mesmo tempo. De fora vem as provocações; de dentro, pelos julgamentos escusos, vem as reações desequilibradas. 

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Por isso, nunca permita que o seu estado de alma dependa dos acontecimentos externos e de suas reações internas malfadadas, mas dependa sempre da permanente presença do Senhor. São Paulo, na segunda leitura de hoje fala do homem natural e do homem espiritual; frequentemente as reações adversas tendem a ser segundo o homem velho que sempre se justifica dizendo que reagiu ardilosamente porque é humano. E com isso mantém o desequilíbrio da situação que está vivendo.

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No Evangelho de hoje Jesus assim nos exorta: “A vós, que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam." Ou seja, cada um só dá o que tem, por isso, todo aquele que permanece no Senhor tem em sua Palavra a graça para se manter em paz mesmo quando é odiado, caluniado e perseguido por causa do seu nome. Com isso, Ele nos ensina que a oração é a nossa melhor arma de combate espiritual.

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Conclusão: Caríssimos, rezar é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como à si mesmo. Nesse sentido mais uma vez nos ensina São Paulo: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus."

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.