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Caríssimos, estamos à caminho da felicidade eterna no Reino dos céus, mas frequentemente passamos pelas tempestades de areia do deserto deste mundo, que são os provações e os desafios por causa da fé que professamos. Na primeira leitura de hoje São Paulo nos mostra que o amor do Senhor nos chama à conversão permanente, pois, por sua divina misericórdia Ele nos fez novas criaturas para vivermos em conformidade com a vontade do Pai.

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De fato, esse mundo é um deserto asqueroso devido aos pecados que nele se comete; e para se viver aqui em estado de graça é necessário beber da água viva do Espírito Santo que jorra para a vida eterna e que o Senhor mesmo nos dá (cf. Jo 7,37-38). Porém, de uma coisa fiquemos certos, nesse feito, nada podemos por nós mesmos (cf. Jo 15,5); por outro lado, como nos ensinou São Paulo, tudo podemos naquele que nos fortalece (cf. Fil 4,13).

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Com efeito, quem vive esse estado de graça não vive mais para si, mas para o Senhor que nos libertou, isto significa que Jesus agora ocupa o primeiro lugar em nossa vida, pois Ele é a Videira verdadeira e nós os seus ramos e é Dele que recebemos a seiva da vida eterna para darmos frutos abundantes, como sinais de sua presença neste mundo. (cf. Jo 15,1-8).

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Conclusão: Caríssimos, Jesus no Evangelho de hoje nos exorta a respeito do nosso sim, que não é um juramento, mas nossa total adesão à Ele que nos livra do pecado, da morte e do inferno. Diz o Senhor: "Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é escabelo de seus pés. Não jureis tampouco pela vossa cabeça, porque não podeis tornar branco ou preto um só fio de cabelo. Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno." Portanto, que o nosso sim ao Senhor seja como o sim de Maria, sua Santíssima Mãe, total e definitivo.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.