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Caríssimos irmãos e irmãs, a fidelidade para com o Senhor significa pertencer somente à Ele, em outras palavras, significa nossa aliança de amor com Ele para uma prática de vida que lhe agrada. É isto o que vimos na primeira leitura de hoje, onde Josué convoca o povo eleito e o instrui requerendo dele a fidelidade à aliança de amor com o Senhor para que o amassem sobre todas as coisas por meio da obediência à sua Palavra. 

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Com efeito, também à esse respeito, escreveu São João: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." 

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Aliás, o Profeta Habacuc já havia expressado com outras palavras tal exortação: "Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo vive por sua fidelidade." De fato, o tempo que temos neste mundo passa rápido, porém, é nele que firmamos a nossa aliança de amor com o Senhor para vivermos fielmente o nosso batismo.

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Caríssimos, no Evangelho de hoje, os Apóstolos queriam afastar as crianças de Jesus como se elas fossem um incômodo, ao que o Senhor os instruiu: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. Portanto, o que nos faz ser como crianças e entrarmos no Reino dos céus é o santo temor do Senhor, ou seja, o desejo de nunca pecar, de nunca o ofender, mantendo assim as nossas almas no mesmo estado de graça com o qual Deus nos criou.

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv.