FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

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PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 19,25-34)(24/05/21)
 
Caríssimos, por graça de Deus são Paulo VI proclamou Maria como Mãe da Igreja, e o Papa Francisco instituiu a comemoração da sua memória na primeira segunda-feira depois da Solenidade de Pentecostes. Ora, viver cada momento com Maria Santíssima e gozar do seu amor materno, é ouvir a voz do seu Filho Jesus quando do alto da cruz disse ao discípulo amado que ali representava todos nós: "Filho eis aí tua mãe."
 
De fato, a instituição dessa memória traz em si um profundo significado pelo acontecimento de Pentecostes, como bem descreve Lucas: "Depois que Jesus subiu ao céu, os apóstolos voltaram para Jerusalém... Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam ficar. Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus." Ou seja, perseverar na oração com Maria Santíssima.
 
Com efeito, Maria por obra e graça do Espírito Santo, é a Mãe de Jesus, o Filho de Deus; ora, esse fato irrepetível na criação e na história da salvação nos mostra o quanto Deus nos ama para nascer como um de nós sem deixar de ser Deus, e ainda mais, dá-nos como Mãe aquela que Ele escolheu como sua Mãe. Por esse fato: "Maria nos ensina que Deus não nos abandona, que Ele pode fazer maravilhas inclusive com a nossa debilidade. Tenhamos confiança nele! Batamos à porta do seu Coração!" (Papa Francisco).
 
De certo, quando da proclamação desse título da Santíssima Mãe de Deus, escreveu são Paulo VI: "Considerando as estreitas relações de Maria com a Igreja, para a glória da Santa Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis como dos Pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima; e queremos que, com este título suavíssimo, a Mãe de Deus seja doravante ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão.
 
Portanto, é com ânimo cheio de confiança e de amor filial que elevamos o olhar para ela, não obstante a nossa indignidade e fraqueza. Ela, que em Jesus nos deu a fonte da graça, não deixará de socorrer a Igreja com seu auxílio materno, sobretudo neste tempo em que a Esposa de Cristo se empenha, com novo alento, na sua missão salvadora." (São Paulo IV: AAS 56 [1964]).
 
Paz e Bem!
 
Frei Fernando Maria OFMConv.
Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 24/05/2021


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