PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Jo 5,17-30)(30/03/22).
Caríssimos, a superficialidade da vida consiste em deixar as coisas santas pelas profanas; em deixar as coisas eternas pelas mundanas; deixar o silêncio interior pelo barulho ensurdecedor deste mundo; e o resultado nefasto desse desvario não poderia ser outro, ou seja, maldade, violência e todo tipo de desequilíbrio que leva à morte e a perdição eterna dos que seguem essa via.
No entanto, inda estamos no tempo da Divina Misericórdia e por isso nem tudo está perdido, pois, o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, é a Fonte inesgotável do amor e da misericórdia do Pai, e se faz presente realmente neste mundo para perdoar e salvar todos os pecadores arrependidos por meio da Sua Santa Igreja, Sacramento universal da Salvação, e a parte visível do Reino de Deus no seio da humanidade.
E isto está comprovado por estas Palavras do Senhor: "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." (Mt 16,18-19). De fato, sem essa autenticidade ninguém se salvaria, pois, se dependesse de nós pecadores não existiria mais nenhuma criatura na face da terra.
Da boca do Profeta Isaías ouvimos estas palavras: "Louvai, ó céus, alegra-te, terra; montanhas, fazei ressoar o louvor, porque o Senhor consola o seu povo e se compadece dos pobres. Disse Sião: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esquecer, eu, porém não me esquecerei de ti." Ou seja, Deus está atento a tudo o que nos acontece, pois, como prometeu, jamais nos abandona.
No Evangelho de hoje ouvimos o que diálogo entre o Senhor Jesus e os judeus, e como seus algozes reagiram à este Seu ensinamento: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus." Ou seja, quem se fecha para o amor de Deus, condena-se à uma vida de ódio e injustiças, por conta da maldade que cultiva.
Oremos: Senhor Jesus Cristo, Filho amado de Deus, escuta as nossas súplicas e dá-nos a graça da perseverança final; não permitas que sejamos vencidos pelas tentações e astúcias do inimigo; dá-nos Senhor por teu infinito amor a vitória sobre todo o mal, pelos méritos de tua Mãe, Maria Santíssima, e de São José seu castíssimo esposo. Amém! Assim seja!
Paz e Bem!
Frei Fernando Maria OFMConv. Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 30/03/2022
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