FREI FERNANDO, VIDA , FÉ E POESIA

A vida, como dom, é uma linda poesia divina, declamemo-la ao Senhor!

Textos


PEQUENO SERMÃO DE CADA DIA (Mc 1,21b-28)(14/01/25)

 

1. Caríssimos irmãos e irmãs, as potências do universo e as forças da natureza jazem sob o infinito poder de Deus que tudo criou, sustenta e governa com a sua Onipotência. Por isso, nada escapa ao Seu fulgor, por maior ou menor que seja, porque a tudo conhece perfeitamente por Sua Oniciência.

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2. Por outro lado, constatamos que existe um poder contrário que tenta se impor ao infinito poder de Deus, mas como isso é impossível; tal inimigo em sua revolta se volta contra as criaturas do Senhor tentando destruir o maior número delas como vingança, por saber que já foi julgado e condenado ao inferno eterno, sendo extirpado para sempre de nosso meio da mesma forma como o joio é extipardo do trigo e tem um fim trágico. 

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3. No Evangelho de hoje Jesus entra numa Sinagoga e anuncia o Reino de Deus com autoridade, expulsa o demônio da alma de um homem, e com isso todos os presentes se admiraram da autoridade e do poder que manifesta com suas palavras e ações; desse modo, Ele revela que é o Messias enviado por Deus Pai para libertar o seu povo do pecado e de todo o mal que o pecado gera. 

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4. De fato, como vimos nessa passagem do Evangelho, vivemos em meio à uma terrível guerra espiritual em que o maligno, nosso inimigo mortal, age sutilmente por meio de tentações e outros artifícios maléficos tentando nos afastar do convívio com Jesus, com Sua mãe, Maria Santíssima e são José, com os santos anjos e todos os santos e santas que já gozam da Sua Presença no Reino dos céus.

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5. Portanto, caríssimos, que fique bem claro, não estamos sozinhos em meio à essa guerra, porque o Senhor Jesus caminha conosco e combate conosco nos iluminando com a sabedoria do Espírito Santo, nos dando a força necessária para superarmos todas as dificuldades e provações, e assim sairmos ilesos delas rumo à Glória do Seu Reino.

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6. Comentando a ação do maligno no mundo, eis o que diz o Catecismo da Igreja Católica: "Mas livrai-nos do mal." Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador. 

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7. Nesta última petição, a Igreja leva à presença do Pai toda a desolação do mundo. Com a libertação dos males que pesam sobre a humanidade, a Igreja implora o dom precioso da paz e a graça da espera perseverante do regresso de Cristo. 

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8. Orando assim, antecipa na humildade da fé a recapitulação de todos e de tudo naquele que tem «as chaves da morte e da morada dos mortos» (Ap 1,18), «Aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor do Universo» (Ap 1,8).

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Paz e Bem!

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Frei Fernando Maria OFMConv. 

Frei Fernando Maria
Enviado por Frei Fernando Maria em 14/01/2025


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